segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

22º Capitulo: “agora vais sentir a Mili feliz…”

- Ela é capaz de estar a dormir… - Marco via Milicent super entusiasmada por lhe ir mostrar Mary Alice. Durante o caminho de casa até ao Centro, Milicent contou a Marco quem era a pequena que iriam visitar.
Marco percebia que a sua namorada estava completamente encantada por aquela criança. Ficou fascinado pela forma como ela falava da menina e como os seus olhos brilhavam.
- Então se calhar era melhor não irmos lá, não?
- Não tem mal Marco, a sério. Ela recebe visitas como qualquer menino –
Milicent parou em frente da porta do quarto onde Mary Alice estava, olhando para ela. Contrariamente ao que pensava, a menina estava acordada a brincar com as suas bonecas – afinal está acordada – Marco abraçou Milicent, dando-lhe um beijo na testa. Olhou para Mary Alice olhando, de seguida, para os olhos da namorada. Estavam brilhantes.
- Ela poderá ser tua irmã…e tu ficas com esses olhos a brilhar assim. Faço ideia com um filho.
- A Marlene disse quase o mesmo…
- É porque te conhecemos.
- Melhor que ninguém! Vá…a minha avó talvez me conheça melhor que vocês e, até, melhor que eu mesma.
- Vais levar-me a conhecer a menina, ou não?
- Vou, claro que vou! –
Milicent agarrou na mão de Marco e os dois entraram no quarto de Mary Alice.
- Mili? – de imediato os dois olharam-se e Marco sorriu. Percebeu que, mais uma pessoa a poderia chamar de Mili.
- Olá meu anjo!
- Não me digas que não fizeste as pazes com o teu namorado… -
Mary Alice parecia um pouco decepcionada. Milicent sentou-se do seu lado, pegando nas mãos dela.
- Meu anjo…a Mili agora veio só fazer uma visita.
- Estás feliz –
Mary Alice levou as suas mãos à cara de Milicent, acariciando-a – tu fizeste as pazes com o teu príncipe! Como nas princesas…tu voltaste para o teu príncipe – Milicent sorriu, sendo surpreendida com um abraço de Mary Alice – não gostava de sentir que estavas triste.
- Agora vais sentir a Mili feliz…e olha…eu trouxe uma pessoa comigo.
- Eu já tinha percebido…há cheiro de perfume de homem e eu vejo ali uma mancha…é o teu namorado?
- É…diz-me já cá veio o doutor dos olhos? –
Oftalmologista era uma palavra que Mary Alice não gostava. Doutor dos olhos era melhor para ela.
- Sim. E ele disse que a infecção ficou mais pequenina. É bom!
- É muito bom, meu anjo –
Milicent deu um beijo na testa de Mary Alice, olhando para Marco. Esticou-lhe a mão e ele, de imediato, aproximou-se dela entrelaçando a sua mão com a de Milicent – Mary quero apresentar-te o meu príncipe… - Milicent juntou as mãos de Mary Alice com a de Marco, que se ajoelhou perto da menina – Mary é o Marco, Marco é a Mary Alice, o meu anjinho – Milicent viu Mary Alice ficar um pouco envergonhada e teve de ser Marco a falar primeiro com ela.
- Olá anjinho da minha princesa.
- És tão querido! –
Mary Alice precipitou-se para agarrar a cara de Marco enquanto Milicent e Marco se riram com aquela sinceridade com que ela falou – E és bonito como a Mili disse – a menina ia passando com as suas mãos pela cara de Marco que sorria enternecido a olhar para ela.
- E tu és ainda mais bonita do que aquilo que a Mili disse.
- Ela tem andado triste…mas agora já não vai ficar, pois não?
- Eu não vou deixar ela ficar triste.
- Ainda bem. Já sabes que eu posso vir a ser mana dela?
- Sei sim. Tu gostavas de ser mana dela?
- Sim…a Mili é boazinha comigo e os pais dela vêm cá no próximo fim-de-semana ver-me.
- Vais gostar deles. São assim muito bonzinhos como a Mili.

Milicent deixou escapar uma lágrima, passando despercebida aos olhos de Marco. Via que Mary Alice permanecia agarrada a Marco e o sorriso que o namorado tinha nos lábios era ainda mais bonito do que aquilo que imaginou quando os dois se conhecessem.
Ficaram uma parte da tarde com a menina e só quando ela adormeceu é que foram embora. Tinham de aproveitar o resto do dia para eles…já que Marco se iria embora quando o relógio marcasse as onze da noite.



- A falta do gajo afecta-te o humor todo, oh! – “Reclamava” Marlene.
- É…ele veio cá um dia, fizemos as pazes e depois foi embora. Passamos horas ao telefone e em vídeo chamadas mas falta o contacto físico…tenho saudades dele.
- Isso é falta de sexo! – Gritou Mario descendo as escadas.
- Vocês têm cá uma ideia nossa…ui!
- Foi por aí que tudo começou… -
atirou Mario, sentando-se ao lado de Marlene.
- Olha…nem comento – Milicent começou a sentir umas fortes náuseas que não passaram despercebidas a Marlene.
- Estás, outra vez, mal disposta?
- Estou…e sem paciência para ouvir alguma coisa que esse daí possa comentar! –
Mario olhou para Milicent um pouco magoado pelo que ela disse – Desculpa. Não era suposto falar assim.
- Tudo bem. Eu vou deixar-vos a sós que isso parece-me conversa de rapariga… -
Mario pegou no computador e voltou a subir as escadas. Marlene olhava Milicent um pouco desconfiada.
- Eu e tu sempre fomos certas nos ciclos…o meu período deve chegar para a semana logo, o teu deve ter vindo a semana passada.
- A questão é que ele não veio. Mas eu não estou grávida, isso te garanto.
- Como é que podes ter tanta certeza?
- Fiz um teste, Mare…sabes que essas coisas me assustam. Eu não quero ser mãe agora…está tudo controlado. Isto deve ser os nervos do fim do estágio…

- Se o teste deu negativo…deve mesmo ser dos nervos.
As duas sorriram e Milicent sentou-se ao lado de Marlene, agarrando-se à melhor amiga.
- Tenho tantas saudades dos abraços do Marco.
- Obrigada pela parte que me toca a mim…
- Olha…os teus abraços também são bons. Mas os dele…são dele.

- Dentro de três dias já estarás a correr para os braços dele.
- E tu? –
Milicent afastou-se um pouco de Marlene, olhando para a amiga – Como é que vais fazer?
- Fico mais cinco dias…depois volto para Dortmund e…logo se vê como é que isto fica. Acho que vai ser bom…afastar-me um pouco.
- Eu percebo…eu estou a ver é que, no fim, ainda vais pedir transferência para uma universidade daqui e deixas-me lá sozinha em Dortmund.
- Tens o Marco, olha!
- Então não negas! –
As duas riram-se e Milicent voltou a encostar-se a Marlene. Ficaram a ver televisão até que a hora de jantar tinha chegado.



- Mili…eu tenho tanto orgulho em ti, minha querida – Milicent tinha chegado a Dortmund à cerca de três horas e ainda não tinha saído de perto da avó. Mostrava-lhe os vários relatórios que tinha feito, contava-lhe tudo o que tinha feito e falavam de possíveis cenários para o futuro de Milicent.
- Ai avó…eu sinto-me tão feliz.
- Isso nota-se, minha querida. E, já que o teu pai não quis ir para medicina, é um orgulho enorme que a minha única neta o tenha feito.

- A avó sabe que, desde pequena, me fascino com Pediatria. E só lhe posso agradecer a si! – Milicent abraçou a avó, voltando a olhar para ela.
- Estás nervosa, Milicent.
- Bem…a avó conhece-me mesmo bem…
- Vê-se nos teus olhos. Que se passa? –
Jolandi agarrou nas mãos da neta, aconchegando-a.
- O Marco vem cá ter…mas trás a mãe dele com ele.
- Ainda não a conheces?
- Não…
- Nervosismo de conhecer a sogra…lembro-me como se tivesse sido ontem a primeira vez que conheci a tua bisavó.
- Também estava nervosa?

- Eu? Uma pilha de nervos! – Jolandi riu-se, para contar a história a Milicent de seguida – Foi no inicio do mês de Dezembro, estava a nevar e o teu avô veio buscar-me a casa para irmos beber um chá a casa da mãe dele. Assim que cheguei a porta da casa dela, tive um ataque de riso que, quando fomos apresentadas, só me conseguia rir – Milicent riu-se juntamente com a avó – ela não ficou a achar-me muita piada…mas correu tudo muito bem depois. Por isso, não tenhas medo de conhecer a senhora. E eu vou estar aqui e tens o Marco.
- Se me der um ataque de riso…já sei a quem é que saio… - as duas riram-se e ficaram mais um tempo a conversar só as duas.
Milicent tinha conseguido abstrair-se de que iria conhecer a mãe de Marco e que iria jantar em casa dela…o Marco às vezes tem com cada ideia.


- Então mas já chegaste a Dortmund?
- Já, Marco. Estou quase a chegar a casa da minha avó.
- Desculpa não te ter ido buscar…
- Marco, não tens nada que me pedir desculpa, meu amor. Estás com a tua família toda aí…tens de aproveitar.
- Quando as minhas irmãs forem embora…eu posso passar em tua casa, com a minha mãe?
- Com a tua mãe!? –
Milicent ficou com o coração a mil, sem saber ao certo o que dizer.
- Sim…ela precisa de ir comprar umas coisas…assim conhecias a D. Manuela…e até podias jantar connosco.
- Tenho medo…mas sim, eu aceito esse programa de conhecer os sogros.
- Boa! Eles vão adorar conhecer-te, meu amor.
- Espero bem que sim… -
Ai Milicent…no que tu acabaste de te meter…



Estava perdida em pensamentos, quando o som da campainha soou. Apressou-se a ir até à porta, abrindo-a.
- Boa tarde… - disse um pouco a medo. Viu que Marco sorriu, tal como Manuela – Entrem.
- Com licença –
foi Manuela quem falou, dando o primeiro passo. Marco seguiu-a e Milicent fechou a porta.
- Mãe…é a Milicent, Milicent é a minha mãe, Manuela – ao ouvir a voz de Marco percebeu que ele estava nervoso. Manuela riu-se e Milicent aproximou-se dela.
- Fico muito contente por conhece-la, D. Manuela…
- E eu ainda mais, minha querida –
Manuela precipitou-se na direcção de Milicent, dando-lhe um abraço. Aquele gesto tinha acabado por aproximá-las…foi genuíno e espontâneo – obrigada por fazeres o Marco tão feliz – Manuela tinha falado baixinho e, tais palavras, acabaram por passar despercebidas a Marco.
As duas acabaram por se afastar, cumprimentando-se com dois beijinhos.
- Agora tenho eu direito a um beijo, ou não? – Milicent e Manuela riram-se ao mesmo tempo. Já não estavam juntos à algum tempo…já havia muita saudade.
Milicent sentiu-se um pouco envergonhada, mas Marco acabou por puxá-la para os seus braços, acabando com aquela ânsia de a beijar.
- Que lindo que é o amor! – Afirmou Jolandi ao entrar na sala, vinda da cozinha. Milicent acabou por quebrar o beijo, encostando-se a Marco – Posso cumprimentar o meu neto emprestado ou queres ele só para ti? – Milicent riu-se afastando-se de Marco. Os dois cumprimentaram-se e Jolandi olhou para Manuela – Iria jurar que a sua cara não me é estranha…
- Acredite que o mesmo digo eu… -
Marco e Milicent olharam-se confusos.
- Jolandi Werner…sou avó da Milicent – Jolandi cumprimentou Manuela com dois beijinhos, voltando a ficar a olhar Manuela.
- É pediatra?
- Actualmente não…mas fui, sim.
- Aqui em Dortmund?
- Sim…
- Não me deve estar a reconhecer…eu sou a Manuela…Manuela Reus, mãe da Yvonne, da Melanie e do Marco.
- Eu não acredito…oh meu Deus…este mundo é mesmo pequeno! –
Jolandi voltou a abraçar Manuela – Estás diferente desde a última vez que nos vimos…foi à quanto tempo?
- Então…o Marco tem 24 anos, a última vez que fomos ao seu consultório ele tinha 6. Já passaram 18 anos desde essa altura.
- Não haverei eu de estar velha… - Jolandi olhou para Marco, abanando a cabeça – Ele, realmente, mantém alguns traços daquele menino traquinas…mas não associei.
- A avó foi…pediatra do Marco? – Perguntou Milicent um pouco surpresa.
- Fui. Do Marco e das irmãs dele. Vamos sentar-nos – Jolandi sentou-se ao lado de Manuela, Marco sentou-se no cadeirão em frente delas com Milicent no seu colo – Não te lembras, Marco?
- Não…que dizer, eu lembro-me de uma vez ter ido a uma médica e…não eu não vou contar isso em frente da Milicent!
- Contem! – Pedinchou Milicent, gargalhando com o estado aflito de Marco.
- Acho que ele se está a referir ao dia em que a Jolandi lhe disse que ele não podia ser jogador de futebol…
- Só te lembras disso, Marco? –
Perguntou Jolandi.
- Só…
- O que é que aconteceu? Vá contem-me como é que ele era em pequenino… - Milicent estava demasiado interessada naquelas histórias.
- O Marco não queria que o auscultasse…então tive de lhe dizer que, se ele não me deixasse fazer isso, ele não podia jogar à bola. Fartou-se de chorar, chorou e chorou…até que acabou por levantar a camisola.
- E naquela vez que ele fez aquela birra enorme porque queria um dinossauro para tirar sangue? – Manuela e Jolandi riram-se, fazendo com que Marco encostasse a sua cabeça nas costas de Milicent.
- Como é que estão as tuas meninas?
- Estão muito bem…a mais velha, a Yvonne, casa dentro de duas semanas e a Melanie começou a trabalhar à pouco.

- Desculpem…mas, importam-se se formos só até ao meu quarto um instante? – Perguntou Milicent.
- Vão, vão. Mas não demorem que ainda temos de ir comprar alguma coisa para o jantar, Marco – respondeu Manuela.
Milicent saiu do colo de Marco e os dois foram até ao seu quarto. Assim que a porta se fechou, Marco puxou Milicent para junto de si, enchendo-a de pequenos beijos espalhados pelo seu pescoço, bochechas e lábios.
- Tinha tantas saudades tuas…
- Agora eu não vou a lado nenhum, meu amor…Estás estranha, Mili…
- Começo a ser assim tão transparente…?
- Não…acho é que nos vamos conhecendo melhor. Que se passa?
- Bom…a semana passada…lá em Munique…houve um dia estranho… -
Milicent, na sua cabeça, viajou até aquele dia.


- Mi, já é a segunda vez que vais vomitar em dez minutos...que se passa?
- Eu estou grávida… -
Marlene ficou paralisada por alguns segundos, sem saber ao certo o que dizer – fiz 21 anos à pouco mais de dois meses atrás, tenho um ano de faculdade pela frente e estou grávida. Tenho uma relação…diferente do habitual. De amante passei a namorada, andamos estranhos durante um tempo e agora…estou grávida! Eu estou grávida!
- Ei, ei…vamos lá a acalmar essas hormonas todas descontrolada… -
Marlene riu-se, vendo na expressão da amiga que aquilo não tinha piada – Pronto desculpa. Mas…tens a certeza?
- Tenho. Já fiz montes de testes, já fiz exames e é certo. Duas semanas…o Mario tinha razão…os preservativos de morango deviam estar fora de prazo. E agora estou grávida, Marlene! Eu…grávida!
- Se tivesses uma semana de vida era pior, oh Milicent! Vamos lá a ter calma…já falaste com o Marco?
- Não…só te contei a ti porque…não sei o que fazer.
- Queres abortar?
- Não! Eu sou completamente contra isso. Se não querem bebés não os façam…mas eu não queria isto. Eu não estou preparada para isto.
Marlene aproximou-se de amiga, agarrando-lhe nas mãos.
- Não te preocupes com a faculdade…pelas minhas contas, irás ter tempo para a terminar e depois nasce o bebé…não é?
- Sim…lá para o fim de Julho deve nascer…
- E as aulas acabam em Maio. Irás conseguir conciliar tudo. A tua relação com o Marco era estranha, sim…mas deixou de o ser. E esse bebé…só vem provar que quando há amor…o tempo é uma coisa relativa. Podiam estar juntos à anos e serem infelizes, mas estão juntos à meses e são felizes…esse bebé só vos vai dar mais felicidade ainda.
- E se ele não quiser?
- Tens de falar com ele…só ele te poderá responder a isso.
- Posso pedir-te uma coisa?
- Diz…
- Não digas nada ao Mario…por favor.
- Fica descansada. O tio Mario só vai saber quando vocês lhe contarem.
- Eu estou grávida, Mare…essas coisas não são para se dizer assim! –
as duas riram-se e Milicent acabou por abraçar a melhor amiga – Se não fosses tu…andava eu por aí a fazer montes de filmes marados na cabeça. Obrigada, meu amor…futura tia.
- Não tens nada que me agradecer, futura mamã.



- O que é que aconteceu, Mili? – Marco começava a ficar impaciente com aquele silêncio da parte de Milicent.
- Estou a tentar achar uma maneira de te explicar…mas, Marco, isto pode mudar tudo o que há entre nós.
- Estás a começar a assustar-me… -
Milicent foi até Marco, agarrando na mão esquerda dele.
- Eu também fiquei super assustada…mas tens de me prometer uma coisa.
- Diz.
- Vais ser sincero comigo…depois de te contar o que aconteceu. Vais ter de falar, vais ser muito sincero porque…eu preciso disso.
- Claro…mas fala.

- Bom…ai… - Milicent levou a mão de Marco ao encontro da sua barriga, Marco desviou o seu olhar para a barriga de Milicent que lhe sussurrou, ao ouvido – três semanas.
Milicent jurava sentir o coração de Marco bater na mão que mantinha junto da sua barriga. Era uma sensação estranha…Marco mantinha os olhos presos na barriga de Milicent, estava um silêncio quase assustador mas Milicent sentia-se feliz por estar a contar aquela novidade a Marco. Poderia ele não ter uma reacção muito boa…mas estava feliz.
Milicent não conseguia perguntar nada a Marco…esperou, esperou e esperou. Até que ele a olhou.
- Então…fizemos mesmo um bebé em casa do Mario…
- Fizemos.
- Tens…mesmo a certeza –
Milicent percebia que Marco não fazia perguntas…talvez estivesse a assimilar aquela informação.
- Tenho. E preciso que comeces a falar sem ser assim…por favor, Marco. E é para seres sincero.
- Claro…claro…
- Marco acabou por retirar a sua mão da barriga de Milicent, caminhando um pouco até à janela. Ficou alguns segundos a olhar para o exterior, voltando a olhar para Milicent e a caminhar até ela – Eu não estava à espera disto…não esperava ser pai nos próximos tempo…ainda por cima depois de estar a avançar com um divórcio. Mas tu és a melhor coisa que me aconteceu na vida…e eu quero ser pai, nós vamos ter esse bebé e vamos amá-lo como nos amamos um ao outro, ou mais ainda – Marco rodeou a cintura de Milicent com os seus braços, encostando a sua testa com a dela – nós vamos ser felizes, esquecer o que vão comentar ou dizer…vamos ser pais.
Milicent sorriu, deixando escapar uma lágrima. Rodeou o pescoço de Marco com a certeza de que aquele era o inicio da vida deles enquanto um casal seguro e estável. Beijou-o, beijaram-se completamente apaixonados. Marco pegou em Milicent ao colo, rodopiando com ela.
- Marco…podemos não contar a ninguém…por enquanto?
- Sim…vamos esperar mais umas semanas.
- Mas…a Marlene sabe.
- E o Mario?
- Ela não lhe contou…mas se lhe quiseres contar eu entendo.
- Não…vamos deixar passar uns tempos, vamos ser só nós os três agora… -
Marco levou a sua mão à barriga de Milicent, voltando a beijá-la.





Olá meninas!
Surpresa? Muita surpresa? Quero saber essas opiniões sobre este capítulo e a mudança que está a existir na vida do casal.
Espero que tenham gostado e que deixem as vossas opiniões.
Muitos beijinhos.

Ana Patrícia.

4 comentários:

  1. Olá!
    Uau, mas que surpresa mesmo, vá eu comecei a pensar que isso podia acontecer quando se falou no prazo de validade dos preservativos, mas vá pensei que não era nada, pelo menos para já, mas estou muito feliz que o seja, principalmente porque eles se amam mesmo muito e vai ser uma prova viva desse amor, mas por outro eu odeio casais chateados e com bebés a caminho e tou mesmo a ver que é isso que vai acontecer, mas pronto, eu aguento, a sério que sim!
    Ah e adorei o facto de a avó dela ter sido pediatra do Marco, uhuh que fofinhos *-*
    E agora? Agora quero já já o próximo, beijinhos.

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  2. Oláaa

    Adorei *_* A Mili está grávida *_*


    Beijinhos

    A.M

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  3. Olá!
    I`m Back!!!
    Começo a escrever este comentário, são mesmo 04:45. Não tinha sono e decidi ler os 10 capítulos que tinha em atraso, tinha muitas saudades desta fic mas principalmente da tua escrita!
    Já tinha dito, talvez por outras palavras mas já tinha dito, que adoro como escreves. Num capítulo apenas é mais difícil de dizer muita coisa mas depois de ler 10 capítulos seguidos, só posso dizer que amo mesmo a maneira como escreves e tudo o que o que consegues transmitir para este lado. Houve capítulos em que ri mas também chorei. Antes de falar dos capítulos em si, só te quero agradecer por partilhares connosco aquilo que escreves e por nunca teres desistido de o fazer!
    Agora quanto aos capítulos: eu tinha ficado na parte em que a Mili foi para Munique e que o parvo do Marco não foi ter com ela. Custou vê-los separados, a maneira como escreves deu mesmo para eu sofrer ao ver o quanto lhes estava a custar estarem longe um do outro. Depois aquele discussão com o Mário :o foi muito feia, eles estavam mais amigos, não pensava que pudessem discutir assim mas pelo menos entenderam-se! E agora está tudo bem!
    Depois fiquei completamente fascinada com o estágio da Mili mas principalmente com a Mary Alice. Ela é tão genuina, tão querida *__* e depois a ligação que já tem com a Mili é tão bonita. Não sei, nem tenho palavras.
    E o Mario é doido com as coisas que diz mas ao menos uma pessoa vai-se rindo!
    Depois…Mili e Marco?! Mas ai tipo que casal é este?? Gosto tanto mas tanto deles. Amam-se, sofrem separados para quando se juntam ainda se amarem mais do que antes de separados *__* É a prova que quando o amor é verdadeiro, as discussões e as separações só fazem vermos o quanto a outra pessoa é realmente importante! Eu chorei com eles separados, com o sofrimento. Já não tava a aguentar mais mas naturalmente as coisas entre eles foram melhorando e pronto depois vieram aqueles bilhetes do pacto que foram tão bonitos também, até usaram o mesmo método e tudo! E ao fim de dez capítulos....bebé?? aii *__* a recompensa do tempo separados e do que já lutaram pa tar juntos..chegou! Baby Reus Werner a caminho! Eles merecem tanta felicidade!
    Não vou escrever mais senão ainda me matas quando vires o tamanho disto. Mas continua a escrever, a publicar que para mim não há nada melhor que estes capítulos!
    Beijinho,
    Sofia

    P.S.: Estou bem acordada, não escrevi nada com sono :D

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  4. Helo :)
    Aí que eu não acredito que vai haver um bebé réus :O :D
    Que os preservativos estava, estragados e ainda bem ahahha :D
    A Jolandi fui pediatra dos manos réus?..,.que coincidência :O
    Próximo rapidinho please :*

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