Olá meninas!
Quero aproveitar antes de começar a época de nos dedicarmos a estar com os nossos para vos deixar aqui a minha mensagem de Natal. Desejo para todas vocês, um Natal cheio de amor, muita saúde e bons momentos em família. Esse deve ser o espírito de Natal e não andar por aí numa correria em compras para todas as pessoas. Às vezes basta um pequeno gesto para fazer alguém das nossas famílias feliz nesta época. Se forem daquelas meninas que gostam de oferecer...apostem nas raspadinhas ahahah são baratas e ainda podem dar um belo prémio a alguém!
Passem uma excelente consoada cheia de amor, com muitas gargalhadas e quentinho! Sim porque, segundos os meteorologistas, vai estar frio amanhã e nada melhor do que uma mantinha no colo, todos sentados uns ao pé dos outros e estar em família. É isso o mais importante. Desejo-vos um Feliz Natal e que o vosso 2016 seja cheio de novas conquistas, de novos desafios, sorrisos e muita saúde.
Beijinhos a todas.
Ana Patrícia.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
sábado, 19 de dezembro de 2015
42º Capitulo: “mas nós vamos voltar a ser felizes, não vamos?”
- Estava com
saudades disto, de Dortmund, de casa...mudei só os planos...
- E olha que foi
uma bela mudança – Milicent explicava a Marco que havia mudado o que tinham
planeado. Em vez de ser Marten a ir ter com ela a Munique, tinha vindo ela para
Dortmund para estar com os dois. Precisava do namorado...de estar com ele e
senti-lo.
- Marco...
- Se vais falar
das notícias, não é preciso Mili – Milicent virou o seu corpo para Marco,
ajeitando a sua saia – é muito bonita – Marco passou a sua mão pela perna de
Milicent, olhando-a, de certa forma, enternecido.
- Que carinha é
essa?
- Tinha saudades
de te ter aqui.
- Eu também tinha
saudades de estar aqui, Marco – aproximou-se dele, beijando-o. Acabou por
deitar a sua cabeça no peito dele, olhando para Marten que dormia descansado na
alcofa – ele está cada vez mais bonito.
- Bonito, gordo e
chato!
- Marco! –
Milicent olhou-o um bocado chocada – consideras o nosso filho chato?
- Oh doida – Marco
riu-se, puxando-a para junto dele – é um chato bom. Já sabe que, se perde a
chucha ou chorar, vai ter alguém lá para ele e o Marten gosta que lhe peguem ao
colo, que o encham de beijinhos. É um chatinho assim, entendes? É muito nosso,
muito meiguinho.
- Estava a pensar
que era chato...de ser mau, sei lá.
- És tão doida –
Marco beijou-lhe a cabeça, levando as suas mãos à cintura dela – estava com
saudades de te ver aqui, neste sofá, nos meus braços... – apertou-a contra si,
voltando a beijá-la desta vez no pescoço.
- Não vejo a hora
de voltar em definitivo para cá...por mais que esteja a gostar de tudo aquilo,
começo a não conseguir estar longe de vocês.
- Já só faltam
duas semanas, Mili.
- A Amber já me
propôs ficar lá – Milicent sentou-se, olhando para Marco – se eu não tivesse a
vida que tenho, neste momento, eu aceitaria sem olhar para trás, sabes?
- É normal...é uma
oportunidade para a vida.
- Mas não, agora
não posso aceitar. Não quero. Aqui em Dortmund também há hospitais, é só
começar a tratar de procurar emprego quando chegar.
- E vais conseguir,
Mili – Marco agarrou as mãos da namorada – como é que estão os futuros pais
mais giros da Alemanha?
- Olha! Esses
somos nós! Eles são os segundos!
- Não dás esse
título aos nossos amigos?
- Não! Até porque
nós fomos pais primeiro – Milicent riu-se – vá, podem ser os mais giros de
Munique.
- E nós de
Dortmund?
- Sim – Milicent
começou a fazer pequenos círculos na mão de Marco com o seu dedo indicador –
eles estão felizes. Ainda não querem contar a ninguém, só nós é que sabemos. A
Mare tem medo.
- Mas...há algum
risco?
- Oh...a mãe dela
já teve vários abortos, descobriram que é um tipo de doença e ela acaba por ter
medo que lhe aconteça o mesmo.
- Ela já foi ao
médico?
- Já. E está tudo
bem. Mas, Marco, é normal...ela já começa a perceber que tem um feijãozinho
pequeno para proteger. Eu também teria medo. Eu tive medo na minha gravidez.
- Tiveste?
- Oh
claro...acabamos sempre por ter medo na fase inicial. Mas correu tudo bem, está
ali o nosso piolho e, com eles dois, vai correr exactamente da mesma forma. Ela
que tenha é menos enjoos que eu, coitadinha. Não lhe desejo esse mal...
- O Mario, quando
me contou, parecia estar mesmo todo feliz.
- E está. Aliás,
estão os dois muito felizes. E nós também vamos ser, não vamos Marco? –
Milicent agarrou a mão do namorado beijando-a – eu sei bem que, neste momento,
nenhum de nós consegue ser feliz. Eu não estou presente, não estou com vocês e
sinto que estou a perder a minha vida estando em Munique. E tu, com as lesões,
não tens feito o que mais gostas de fazer...e eu vejo que não és o mesmo –
Milicent sentou-se no sofá, olhando para Marco – mas nós vamos voltar a ser
felizes, não vamos?
- Vamos, Mili.
Acredita que vamos...tudo o que te disse naquela carta mantêm-se. Eu não me
sinto eu. É estranho, mas eu preciso de voltar a jogar para que tudo volte a
ser como era. Mas eu garanto-te – aproximando-se da namorada, agarrou-lhe as
mãos – eu vou voltar a ser feliz. Vou voltar a fazer-te feliz.
- Promete-me só
uma coisa.
- Diz.
- Faz o Marten o
bebé mais feliz do mundo no que faltam destas duas semanas.
- Assim o farei.
- E, depois, eu
regresso. E nós voltaremos a ser o que éramos, Marco. Eu tenho noção da
realidade, sabes? Eu já dei por mim a pensar tantas vezes nos primeiros tempos
que passamos juntos...lembraste da noite em que conheci o Mario?
Foi de autocarro até ao hotel, era a forma mais rápida de lá chegar. Depois de se dirigir à recepção perguntando por Marco, rapidamente ele apareceu no átrio no hotel. Vinha com um sorriso enorme que, mais uma vez, fez o coração de Milicent disparar.
Ele fez-lhe sinal para Milicent ir atrás dele e, os dois, foram até um corredor escondido. Marco rodeou a cintura da sua pequena, encostando-a à parede.
- Mas isto agora é assim? – Perguntou Milicent, rodeando o pescoço de Marco com os seus braços.
- Por muito que me apetecesse beijar-te ali fora…não podemos dar nas vistas.
- E estás à espera de que?
- Para?
- Me beijares… - Marco sorriu, envolvendo-se num beijo bem demorado e apaixonado. Marco pegou em Milicent ao colo, permanecendo com ela encostada na parede, e agarrou as coxas dela com firmeza e alguma força – Acho que fiz bem em optar pela saia… - Milicent disse por entre beijos, levando Marco à loucura.
Começou a caminhar com Milicent no seu colo, até à casa de banho mais perto. Estava com um papel na porta a dizer “Avariada”…isso só garantia que ninguém iria entrar ali. Foram rápidos, foram apaixonados, selvagens, loucos e despreocupados. Vibraram com o momento, esqueceram-se de que existia um mundo lá fora, de que iriam ter de viver escondidos e apenas foram um do outro. E Marco provou a Milicent que sabe ser rápido, eficaz e bom.
- Marco ajuda-me, por favor – Milicent precisava de ajuda a apertar o soutien. Estava à imenso tempo a tentar fechá-lo mas sem qualquer tipo de sucesso. Marco aproximou-se dela, apertando o soutien de Milicent. Aproveitou e beijou-lhe o pescoço, deixando as suas mãos rodearem à cintura dela – temos o Mario à espera… - disse Milicent, virando-se para Marco.
- Diz lá sei ou não ser rápido?
- Sabes…e é bom de qualquer maneira – Milicent beijou-o, percorrendo com as suas mãos as costas ainda despidas de Marco.
- E, poucos dias
depois conheci a Marlene.
- Foi no dia a
seguir, Marco.
- Foi? Tinha a
sensação que não.
- Mas foi. Ela
chegou lá a Berlim no dia do jogo. Tenho saudades desses tempos...
- Sabes do que é
que eu tenho mais saudades, ainda? – Milicent acenou negativamente com a cabeça
– quando falava com o Marten dentro da tua barriga.
- Falavas com ele
e babavas-me a barriga com beijos!
- Então vês, se tu falas eu também devia falar! – Marco olhou para a barriga de Milicent, fazendo pequenos círculos sobre ela – Ele vai ouvir?
- Não Marco…mas a mãe dele ouve por ele… - Marco, por momentos, olhou para Milicent, acabando por se deitar ao lado dela, com a sua cara junto da barriga.
- Isto olha…vai ser estranho – Marco beijou a barriga de Milicent, roçando com o seu nariz sobre ela – sabes que só sei de ti à umas horas mas já te amo muito? – Marco falava quase em sussurro, como se estivesse a ter realmente uma conversa a sós com alguém que lhe respondia e não com o feto que está na barriga de Milicent – eu amo-te, porque amo muito a tua mãe e tu és o resultado de nós dois. Acho que vais ser uma menina, mesmo que nós falemos no masculino. Se fores menina, serás linda como a tua mãe…e eu vou ter de olhar bem para os rapazes à tua volta – Milicent riu-se, fazendo com que Marco parasse e aproveita-se para beijar a barriga, outra vez – a tua mãe ri mas depois também não vai achar piada, eu sei disso. Mas…se fores um menino, depois eu levo-te aos jogos que é para começares logo a jogar. O importante, como se diz, é que venhas com saúde. E amor já o tens…pelo menos aqui destes dois que vão ser os teus pais. Oh meu Deus, quando o tio Mario souber que tu existes vai fazer um escândalo! – Marco riu-se sozinho, voltando a beijar a barriga de Milicent – a mãe está a chorar, já viste? E aposto que vai dizer que é das hormonas…mas olha, vou acabar por hoje que temos de ir jantar e a mãe não pode ir assim a chorar para ao pé dos avós – Marco pousou a cabeça na barriga, ficando a olhar para Milicent.
- O tempo passa depressa – comentou Milicent – daqui a duas semanas o
Marten faz quatro meses, depois só falta um mês para o Natal, em Maio fazemos
dois anos de namoro...
- Ui, dois anos? É precisa muita paciência para nos aturarmos um ao outro!
- Olha, fala por ti. Eu cá sou muito fácil de aturar.
- Menos quando acordas de mau humor, quando estás grávida e de mau humor ou
quando estás mesmo mal disposta.
- Isso são só uns dias...deves contá-los pelos dedos da mão.
- Os da mão direita, com a mão esquerda e ainda preciso dos dedos dos pés!
- Tens muita razão de queixa, realmente! – os dois riram-se e Milicent
voltou a deitar-se no sofá, com a sua cabeça em cima das pernas de Marco.
- Já viste aquele menino, Mili?
- Qual menino?
- Aquele! – Mary Alice apontou na direção de um jovem que estava sentado no
banco em frente do delas. Milicent tinha aproveitado que Marco tinha ido para
treino, para passear por Dortmund com Mary Alice e Marten. Estavam num parque,
muito calmo e fresco, e Mary Alice tinha feito a sua pausa depois de ter andado
no baloiço – ele só olha para aqui. Será que ele te conhece das revistas?
- Hum...é capaz Mary.
- Se calhar quer tirar uma fotografia contigo como as outras pessoas –
Milicent riu-se, vendo a menina levantar-se – vou brincar com o Philipe!
- Com quem?
- É o meu amigo da escola – Mary Alice apontou para um menino que brincava
no escorrega – ele está com a mãe que está ali – apontou para uma senhora
sentada num outro banco, como que tranquilizando Milicent.
- Vai lá. Depois eu chamo-te para irmos lanchar.
- Está bem – Mary Alice afastou-se e, depois de colocar o carrinho de
Marten à sua frente, Milicent voltou a olhar para o rapaz que Mary Alice tinha
chamado à atenção. Milicent conhecia-o. E sabia que ele também a conhecia a
ela...
Milicent tentou não ficar muito tempo a olhar para ele, concentrando-se ora
em Marten, ora em Mary Alice.
- Já não te via há muito tempo – aquela voz...Milicent conhecia-a tão bem.
Foram dois anos ao lado dele. Ao lado de Loresn, era ele. Aquele que, em
tempos, Milicent jurava ser o amor da sua vida.
- Há quase três anos.
- Posso sentar-me? – Milicent afastou-se um pouco, possibilitando a Loresn que
se sentasse – não estava nada à espera de te encontrar.
- Acredita que eu também não.
- É bonito – Loresn apontou para Marten, sorrindo – parabéns.
- Obrigada – Milicent, pela primeira vez, olhou-o bem nos olhos. Desde que
se tinha aproximado que não o tinha conseguido fazer - O que é que tu queres?
- Eu não quero nada, Milicent. Tenho vindo a ver-te nas notícias, nas
revistas cor-de-rosa e, eu tenho pensado muito em nós.
- Em nós? O nós que já não existe há tanto tempo?
- Tu foste importante para mim, tu mudaste-me e sabes perfeitamente disso.
Se eu deixei a má vida...foi porque tu me obrigaste. Se eu regressei a casa, se
voltei aos estudos foi porque não desististe de mim.
- E mesmo assim, depois de dois anos e de tudo isso, conseguiste enfiar-te
na cama com a Kathrin.
- Foi, talvez, o maior erro da minha vida. Esse e não te falar das outras
vezes que te vi.
- Hã?
- Já não é a primeira vez que te vejo. Quando passeias por Dortmund, quando
andas pela zona das nossas casas...já te vi várias vezes. Mas nunca com coragem
de te falar.
- Então...porquê hoje? – Marten despertou Milicent com o seu choro. A
chucha tinha caído e Milicent comprovava aquilo que Marco lhe tinha dito.
Colocou a chucha a Marten, voltando a olhar para Loresn.
- Porque foi a primeira vez que te vi com ele...Milicent – Loresn agarrou a
mão que Milicent mantinha sobre o carrinho de Marten, assustando-a – eu preciso
da tua ajuda.
- Desculpa? Só podes estar a brincar comigo...
- Eu voltei a consumir.
- Isso não me espanta. Sempre foste fraco e a recaída iria acontecer. Não
penses sequer em contar comigo para alguma coisa.
- Eu só quero sair deste vício. Outra vez.
- Tenta arranjar uma associação que eles ajudam-te. Loresn, tu não podes
aparecer assim e pedir isso. Não depois do que nos aconteceu. Eu vou embora –
Milicent colocou a sua mala pressa ao carrinho de Marten, levantando-se – pensa
em arranjar mesmo ajuda.
- Eu quero a tua...
- Eu não te posso ajudar – Milicent caminhou em direção da parte dos
escorregas, chamando Mary Alice. A menina ainda tentou convencer Milicent a
ficarem mais um pouco, mas a rapariga conseguiu seduzi-la com a ideia de irem
comer o maior gelado que conseguissem.
Depressa chegou a casa e, depois de uma pequena troca de palavras com Marco
foi dar banho a Marten adormecendo-o. Acabou por voltar à sala, sentando-se no
sofá.
- Tens a certeza que estás bem? – perguntava Marco – Desde que vieste do
passeio que estás estranha.
- Eu encontrei uma pessoa no parque...
- Não me digas que foi a Carolin.
- Não, mas é quase parecido – Marco arqueou a sobrancelha e Milicent acabou
por se rir – foi o meu ex-namorado. O Loresn.
- Olha, finalmente sei o nome dele!
- Ainda não te tinha dito?
- Não...nem o nome, nem como ele era. Nunca quiseste falar muito dele.
- O Loresn foi aquele que eu sempre pensei ser o meu grande amor, Marco –
Milicent agarrou-lhe na mão direita, fazendo pequenos círculos sobre a palma da
mão de Marco – estive com ele dois anos...dois anos que me marcaram muito. Ele
era o rebelde da escola, tinha problemas com todos e chegou a desistir dos
estudos. O Loresn dava-se com gente da pesada, com gente má que o tornavam ainda
pior. Mas eu...eu via o lado do Loresn que mais ninguém via – Milicent olhou
para Marco e, pela primeira vez, falava de Loresn com ele...essa é que era a
verdade.
- Para além do motivo pelo qual se separaram...alguma vez ele te fez mal?
- Não. Ele comigo não era violento, não era bruto nem nada. Sempre me
tratou como se fosse, talvez, o bem mais precioso dele durante a fase em que
andou na droga.
- Ai ele era desses?
- Era. Ele nunca consumiu tanto como os outros com quem se dava, estava
mais na parte do comércio, na parte dos esquemas estranhos, dos assaltos...
Mas, Marco, eu consegui mudá-lo. Ele deixou de consumir, deixou de andar com o
pessoal da droga e até regressou à escola. Passamos um ano bem, um ano em que
ele foi um namorado impecável. Até ao dia em que ele fez o que tu sabes.
- Como é que soubeste?
- Que ele me tinha traído? – Marco acenou afirmativamente com a cabeça – eu
acho que já te tinha dito...eu apanhei-os juntos. Na casa dele.
- E hoje...o que é que ele queria?
- Meteu-se outra vez na droga e queria a minha ajuda. Chocou-me um bocado
vê-lo. Aqueles olhos...via-se mesmo que estava pedrado.
- E agora?
- Agora eu só quero deixar de pensar que me cruzei com ele. E ele que
arranje uma associação que há muitas por aí. Ele faz parte do meu passado e eu
nunca mais o quero no presente, nem no futuro.
- E se...ele algum dia voltar a procurar-te?
- Eu não sei, Marco. Eu não sei.
Os dias em
Dortmund passaram num instante e Milicent regressou a Munique depressa. A sua
última semana no centro já ia a meio e Milicent andava cheia de trabalho e
andava ansiosa e com medo. Sentia que precisaria de desabafar com alguém...e só
o poderia fazer com uma pessoa.
Chegou a casa,
vendo Mario a jogar consola.
- A Marlene?
- Boa tarde para
ti também, oh estúpida! Sai lá da frente!
- Olha, isso são
maneiras de me tratares? – Milicent permaneceu à frente do ecrã da televisão, cruzando
os braços.
- O que é que
queres?
- Falar contigo!
- Então porque é
que falaste na Marlene?
- Porque é um
assunto que só tu sabes. Põe isso na pausa um bocadinho, vá – Milicent
sentou-se ao lado de Mario, vendo que ele tinha colocado o jogo em pausa.
Olhou-a, reparando que Milicent estava bastante nervosa.
- O que é que se
passa?
- Eu não sei se
sabes mas, depois de sermos mães, demora um bocado a termos a menstruação
normal – Mario olhava-a de maneira estranha, levando a mão direita à sua cara...
- E porque é que
eu estou a ouvir isso?
- Porque eu
preciso de me explicar! Não fiques com esse ar escandalizado! Bom, já fez um
mês desde que eu tive a minha e...já me devia ter aparecido à duas semanas.
- Então, estás com
um atraso. Não me digas...estás grávida? Outra vez? Fogo! Vocês trabalham bem,
deviam começar a usar mais métodos contraceptivos!
-
Mario...concentra-te! – Milicent não se riu perante o que ia saindo da boca de
Mario...e Mario percebeu que ela estava apavorada – eu...não nada, nadica com o
Marco à já um mês. Desde que vim para cá.
- Como é que é?
- É isso!
- Tu tens de ir
fazer testes, ao médico de preferência. Tu não podes estar grávida. Isso ia
significar que...
- O bebé era do
Thiago – Milicent baixou o olhar depois de expulsar todos aqueles pensamentos
que tinha para si mesma – Mario, o que é que eu faço agora? Eu dei cabo de
tudo!
- Primeiro acalma
lá os neurónios. Segundo, se estiveres mesmo grávida, eu deixo de falar
contigo.
- Uau... –
Milicent sentiu-se estranha naquele momento, sentiu que tinha acabado de perder
alguma coisa.
- Eu estou a
gozar! Oh miúda, vá. Tem calma!
- Calma. Eu posso
ter dado cabo de tudo, Mario!
- Quiseste
brincadeira...
- Mario! Não me
faças sentir pior...
- Tem calma,
miúda. Tem calma – Mario puxou-a para junto dele, abraçando-a – eu sei algumas
coisas, a menstruação depois da gravidez não é regular. Não te assuste, vá.
Milicent ficou
surpreendida com Mario e acabou por se encostar ao sofá, vendo Mario jogar.
Almoçaram os dois, enquanto Marlene iria ficar o dia todo pela faculdade.
Milicent, depois da sua hora de almoço, voltou ao centro onde teve uma tarde
muito pacífica.
Quando se
preparava para sair, viu que tinha duas chamadas de Mario no telemóvel. Ligou
para ele, enquanto se vestia.
- Mi...
- Isso eram
saudades minhas?
- É uma coisa séria, Mi.
- O que é que se
passa?
- É a Marlene – Milicent sentou-se de
imediato no banco, olhando para a parede – vem
ter connosco.
- Onde?
- A casa. Nós estamos em casa.
- Mas está tudo
bem?
- Vem, Milicent.
Despachou-se o mais depressa que conseguiu para, depois, rumar até casa.
Levava o seu coração nas mãos...assustada com o que se poderia ter passado.
Olá meninas!
Aqui estou eu, dois anos depois a trazer-vos este capítulo de aniversário. São já 42 capítulos de uma história da qual eu me orgulho imenso, na qual eu tento surpreender e dou o máximo de mim. Nesta história eu sinto que consigo dar todas as voltas, desafiar-me enquanto "escritora" e, sinceramente, é aquela que mais prazer me dá escrever.
Quero agradecer-vos por todos os 159 comentários, por mais de 8.000 de visualizações do blog e pelo carinho. Espero estar daqui a um ano a comemorar o terceiro aniversário e ter-vos desse lado. Obrigada.
Ana Patrícia.
Olá meninas!
Aqui estou eu, dois anos depois a trazer-vos este capítulo de aniversário. São já 42 capítulos de uma história da qual eu me orgulho imenso, na qual eu tento surpreender e dou o máximo de mim. Nesta história eu sinto que consigo dar todas as voltas, desafiar-me enquanto "escritora" e, sinceramente, é aquela que mais prazer me dá escrever.
Quero agradecer-vos por todos os 159 comentários, por mais de 8.000 de visualizações do blog e pelo carinho. Espero estar daqui a um ano a comemorar o terceiro aniversário e ter-vos desse lado. Obrigada.
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