sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

21º Capitulo: “…quando me abraças…parece que fica tudo só nosso.”

As duas da tarde tinham chegado e Milicent começava a ficar nervosa. Sabia que só Marco iria estar à espera dela. Ela ia entrar em casa e, em vez de ter Marlene à sua espera, tinha Marco por lá.
Chegou à porta de casa, inspirou e abriu-a. Estava um silêncio incrível ali, a televisão estava desligada e não ouvia ninguém falar. Tornou a fechar a porta e, ao virar-se de novo para a sala, viu Marco descer as escadas com ar de quem tinha acabado de acordar.
- Eu sabia que não devia ter ido dormir…agora ninguém fez o almoço surpresa… - Marco aproximou-se do sofá, esperando que Milicent chegasse perto dele. Ela fê-lo…mantendo uma certa distancia.
- Havia almoço surpresa…?
- Havia…
- Lamento informar, mas eu já almocei.
- Perfeito. Assim não me preciso de matar o Mario por não ter telefonado –
Marco reduziu, finalmente, a distância que havia entre os dois, rodeando a cintura de Milicent com os seus braços – o que eu ansiei por este momento… - Milicent não conseguiu dizer nada no momento, já que Marco a abraçou.
Milicent tinha a sua cabeça junto do peito de Marco, que encostou a sua cabeça na da jovem rapariga.
- Não sabes como é bom sentir o meu coração derreter assim…quando me abraças…parece que fica tudo só nosso – Milicent falou, fazendo com que Marco acabasse por afastar um pouco o seu corpo do dela, olhando-a nos olhos.
- Estás tão bonita, meu amor.
- Não digas essas coisas… -
Milicent encostou a sua testa, novamente, no peito de Marco que lhe beijou a cabeça.
- Temos de falar, Mili…
- Tens de almoçar, primeiro –
Milicent voltou a olhar para Marco, vendo os olhos dele demasiado brilhantes.
- Eu comi antes de adormecer. Só quero…falar contigo, resolver tudo isto.
- Vou só lá acima buscar algo que te pertence.
- Está bem… -
Milicent soltou-se de Marco, subindo até ao seu quarto. Precisava de ir buscar os bilhetes que tinha escrito para ele. Assim que os juntou por ordem, voltou a descer até à sala.
Encontrou Marco sentado no sofá, também ele a organizar os seus papéis.
- Estes pactos que tu inventas… - disse ela, sentando-se ao lado dele. Por instinto, colocou as suas pernas em cima das dele, esticando a mão direita com os papéis na direcção de Marco – Estes são os teus…e…bom, uns são pedaços de letras de músicas porque…era a única maneira de eu conseguir dizer tudo. Mas há dois que fui eu que escrevi.
- Estás a brincar…
- Não. Porque?
- Porque com os meus passa-se exactamente o mesmo.
- Vá, então toma lá os teus e dá-me os meus… -
Milicent tinha ficado verdadeiramente surpreendida com o facto de terem pensado no mesmo.
Marco entregou-lhe os dele, aceitando os de Milicent. A rapariga levantou-se, começando a ler aquilo que Marco tinha escolhido como as frases que se adaptavam a eles.
Percebeu que estavam, também, numerados. No primeiro podia ler-se:

“Serei o teu soldado. Lutando cada segundo do dia pelos teus sonhos”
Justin Bieber, As Long As You Love Me


Eu não acredito…ele escolheu músicas do Justin Bieber! Vá…mas oh. Milicent, só de ler o primeiro bilhete ficou logo toda atrapalhada. Aquela simples frase mexia com todo o seu interior. Através daquela frase, Milicent percebia que Marco não queria desistir dela…nem dos seus sonhos. Os sonhos de uma rapariga que tanta coisa ainda pode sonhar.
Passou para o segundo bilhete:


“Nós temos problemas, é verdade, mas eu prefiro trabalhar nisso contigo do que seguir em frente e começar com alguém novo”
Justin Bieber, As Long As You Love Me


Cheira-me que quando o Justin for a Dortmund tenho de ir com o Marco ao concerto…não fazia ideia que letras dele poderiam dizer…estas coisas. Milicent estava verdadeiramente surpreendida. Marco, à segunda frase, conseguiu surpreender, de novo, Milicent. Seria mais fácil, menos doloroso se, ao não ter resultado com Milicent, ter tentado arranjar outra pessoa. Mas não…Marco estava a preferir continuar com Milicent e resolver todos os problemas.
Bilhete número três:


“Amor, eu estou aqui. Aqui para ficar, eu não vou a lado nenhum. Eu sei que estás assustada porque foste magoada, mas está tudo bem. Fico perdido nos teus olhos todas as vezes que olhares para mim. Prometo que serei tudo o que precisas, eu não te deixarei.”
Justin Bieber, Right Here


Quem diria que ias chorar ao ler uma música do Justin Bieber… Milicent começou a chorar ao ler aquele bilhete. Aquilo era como uma declaração de amor com promessas à mistura. Milicent sabia que, se Marco as escolheu, é porque sente cada letra que está escrita. E…saber que o tem para ela, saber que ele percebe que tem medo de sofrer e saber que, o mais importante é que ele nunca a deixará…transmitia-lhe uma sensação de plenitude. Milicent começava a sentir-se, de novo, completa.
Quarto e penúltimo bilhete:


“Se eu pudesse, morreria nos teus braços. Eu não me importaria porque, cada vez que me tocas, eu morro nos teus braços”
Justin Bieber, Die In Your Arms.


A verdade era que o sentimento era recíproco. Cada vez que havia um toque, um abraço, um beijo ou até um simples olhar, Milicent sentia-se a morrer por dentro. Não num sentido mau, ou de sofrimento. Mas era tudo tão simples quando algo entre eles existe que…é como se estivesse num mundo à parte, onde só eles dois existem.


O teu amor, é tudo o que me falta.
Marco Reus


O último bilhete… Com aquele último bilhete…não restavam dúvidas. Estava tudo muito claro na cabeça de Milicent.
Enquanto ela lia os seus bilhetes, Marco fazia o mesmo. Riu-se primeiro ao perceber que eles tinham tido a mesma ideia. Olhou para ela de relance como que absorvendo cada linha do corpo dela. Quando viu que Milicent já lia o primeiro bilhete, começou, também ele, a ler o seu primeiro bilhete:


“Agora estou a pegar em todos os pedaços (…) colocando o meu coração no lugar, outra vez.”
Chris Daughtry, Over You


Percebera porque era o primeiro bilhete. Deveria ter sido o primeiro que Milicent escreveu quando tudo ainda estava muito mal. Para Marco, aquele bilhete representava o que Milicent tinha sentido quando ele não esteve com ela…Marco estava com uma certa raiva de si próprio por tê-la feito sofrer…mas ela também é ciumenta.
Passou ao segundo bilhete:


“Eu não consigo acreditar que és o tal”
Chris Daughtry, Over You


Marco ficava surpreendido com o que lia. Desconhecia o cantor, ou mesmo as músicas, por detrás daqueles excertos, mas começava a perceber que eram algo que Milicent sentia de verdade. E saber que…ela já começa a sentir que ele é o tal na sua vida…só lhe dá certezas de que a mulher que está na sua frente a ler os seus papéis é a mulher da sua vida.
Terceiro bilhete:


“A minha vida contigo significa tudo, por isso não vou desistir assim tão facilmente”
Chris Daughtry. Its Not Over


O sorriso nos lábios de Marco não poderia ser maior. Milicent não escolheria tais frases à toa. Escolheu-as de forma ponderada e daquilo que sentia…e saber que, naquele momento, ela não queria desistir do “nós” entre eles, era o maior motivo de felicidade para Marco.
Uau ela escreveu mais cinco bilhetes…faz oito. Marco passou a ler mais um:


“Tudo o que procuro é uma vida cheia de gargalhadas, desde que esteja gargalhando contigo”
Chris Daughtry, Life After You


Um desejo da Mili? Sorrir…do meu lado? Marco começava a perceber que os bilhetes mudavam conforme o tempo ia mudando. Percebia que era uma Milicent diferente à medida que ia avançando. E ler que, aquilo que ela quer da vida é sorrir e estar com ele…só poderia fazê-lo sentir o homem mais completo à face da terra.
Quinto bilhete:


“A última vez que falamos, queima como um ferro quente no fundo da minha mente”
Chris Daughtry, Life After You



Provavelmente na noite do aniversário dela… aquela noite tinha sido marcante para os dois. Tinham falado mas outro acontecimento os atormentava…ter visto Milicent com Mandzukic. Também para ela não tinha sido fácil…


“Tu e eu, certo ou errado, não há nenhum “outro”, depois deste tempo que passei sozinha”
Chris Daughtry, Life After You



Marco não precisava de nenhuma prova de que Milicent tivesse tido outra pessoa…é verdade que ficou a pensar nisso naquela noite e que ficou com ciúmes, mas nunca colocou a hipótese de que ela pudesse ter avançado para outra pessoa. E a prova disso…estava ali. Naquele bilhete.
Percebeu que os dois bilhetes que se seguiam eram escritos por ela e leu-os de seguida:


Preciso de ti,
Milicent Werner


Amo-te e estou cheia de saudades,
Milicent Werner


Afinal os meus pactos servem para alguma coisa… depois de ler tudo que Milicent tinha escrito para sim, olhou para ela. Milicent chorava a olhar para Marco.
- Mili…
- Marco…espera. Deixa-me só…recompor-me, por favor. Dá-me cinco minutos para absorver tudo isto…
- Estarei lá em cima, no quarto de hóspedes, à tua espera…para falarmos –
Marco levantou-se, indo dar um beijo na testa de Milicent. Subiu as escadas, indo até ao quarto.
Milicent sentou-se no sofá, limpando as lágrimas. Precisava de se acalmar. Caso contrário não iria conseguir dizer nada de jeito a Marco. A verdade é que estava demasiado feliz por estas quatro semanas terem passado…sentiu que cresceu e que clarificou o que sente realmente por Marco.
Recompôs-se, subindo até ao andar de cima. Viu a porta do quarto de hospedes (o outro já que um era onde ela estava a dormir) aberta e decidiu entrar. Marco estava deitado sobre a cama e Milicent percebia que ele estava demasiado sossegado para quem estava acordado.
Chegou perto da cama, vendo que Marco estava de olhos fechado… tu adormeceste quando mais precisamos de falar? Milicent colocou-se de joelhos em cima da cama começando a gatinhar para chegar perto de Marco.
- Marco…Marquinho…? – de imediato, Milicent viu Marco abrir os olhos e ela optou por se sentar, encostada ao corpo dele.
- Diz-me que eu não estou a sonhar e estamos os dois na mesma cama…
- Estamos os dois na mesma cama sim…já estava era a ver que tinhas adormecido.
- Levantei-me cedo…tenho sono.
- Podes dormir depois de falarmos?
- E eu a pensar que a nossa conversa passava por esta cama.

- Marco! – Milicent olhou-o com alguma surpresa…já que não esperava aquela saída da parte dele.
- Eu estou a brincar, meu amor. Eu sei que temos de falar… - Marco sentou-se e os dois ficaram muito próximos um do outro. Milicent gostava daquela proximidade…mas precisou de se levantar e olhar pela janela para começar a falar.
- Marco…quando eu soube que tinha de vir para Munique, foi assim um impacto estranho na minha vida. Estava em Berlim para apoiar o meu pai, para criar uma rotina com eles…e depois já não tinha de estar lá. Depois havias tu… - Milicent olhou para ele, encostando-se na cómoda – Eu pensava que estarias em Dortmund…pensava que me ias apoiar, que ias estar ali do meu lado para mais uma mudança na minha vida. Mas não…tu estavas na Suíça. E disseste que virias cá quando tivesses tempo – Marco baixou a cabeça e Milicent percebeu que ele estaria, talvez, arrependido de o teu feito – eu fiquei com ciúmes dele…mas passou. Passou porque me deixei de preocupar com ele…e pensava em ti. E não entendia como é que poderíamos estar tão afastados como estivemos…
Milicent despejava tudo sem pensar bem como é que as palavras estavam a sair. Estava a dizer tudo o que tinha sentido, aquilo que a tinha magoado de verdade. Viu Marco voltar a olhar para ela, um pouco abatido.
- Eu compreendo os teus ciúmes e tudo o que sentiste depois. Eu não fui a pessoa que te prometi que ia ser. Eu prometi-te ser aquele que iria cuidar de ti…e falhei. Mas, Milicent, está tudo a ser uma nova fase para mim…e acho que não soube lidar com o facto de saber que irias estar ainda mais longe… - Marco levantou-se, caminhando até uma outra janela, um pouco afastada de Milicent – Mas eu sabia que irias ficar bem aqui…eu sabia que o Mario e a Marlene iriam cuidar de ti…quando eu não o sabia fazer. Eu precisava de um espaço e não te soube pedir…eu simplesmente afastei-me sem pensar no quanto isso te iria magoar.
- Estás a dizer que…foste tu que pediste ao Mario para nós ficarmos aqui?
- Sim. Se fosses viver para uma casa onde só estavas tu e a Marlene…quando ela se fosse embora tu ficarias sozinha…e eu não poderia deixar que isso acontecesse… -
Milicent ficava surpreendida pelo quão protector Marco conseguia ser. Mesmo que não tivesse agido da melhor forma…tinha cuidado dela, mesmo que indirectamente.
Milicent olhou para o exterior da casa, inspirando fundo.
- Desde que estou aqui em casa…que me tenho apercebido que vou crescendo a cada dia que passa… - começou Milicent por dizer – O Centro faz-me crescer, perceber que te amo faz-me crescer. Eu nunca pensei que alguma vez me conseguisse voltar a apaixonar desta forma mas, a verdade, é que eu sou completamente apaixonada por ti. E…eu não quero que penses que eu tive outro…porque não tive.
- Eu sei disso –
Milicent sentiu o toque de Marco nos seus braços. Marco encostou as suas mãos nos braços de Milicent que se sentiu a vacilar por dentro – mas fiquei com ciúmes quando te vi aos abraços com…aquele.
- Ele…é uma pessoa a esquecer.
- Mas ele fez-te alguma coisa? –
Mesmo não estando a olhar para Marco, Milicent percebia que ele estava preocupado.
- Não. Mas queria…
- Ai que…
- Esquece, Marco –
Milicent agarrou nas mãos de Marco, rodeando a sua cintura com ela – o Mario deu-lhe um soco bem dado ontem à tarde.
- A serio?
- Sim.
- Eu sabia que o Mario não me deixava ficar mal… -
os dois riram-se e Milicent sentiu-se ser mais apertada contra o corpo de Marco – Mili…tu desculpas-me? 
- Há muito tempo que já o fiz Marco…agora não há nada para desculpar – Milicent sentiu os lábios de Marco chocarem contra o seu pescoço, deixando-a completamente rendida e arrepiada.


Marco, quase desesperando, virou Milicent para si beijando-a sem qualquer tipo de calma. Sentia falta daqueles beijos, daquele amor que emanava dela para ele e dele para ela. Sentia falta do seu carinho, da forma como o fazia sentir bem.
Num impulso, Milicent começou a retirar o casaco a Marco que, sabendo que nenhum dos dois iria colocar algum tipo de travão, acabou por retirar a camisola de Milicent.
- Oh meu Deus…as saudades que eu tenho de sexo! – Disse Milicent, mordendo o seu lábio inferior ao sentir os beijos de Marco pelo seu pescoço e peito.
- Acredita que não és a única… - Marco olhou-a, voltando a unir os lábios dos dois. Milicent começou a percorrer as costas de Marco, levantando a camisola dele. Acabou por conseguir retirá-la e, quando se viu livre dela, Marco agarrou-a pelo pescoço, aproximando-se dela.
 



- Tinha saudades disto…deste amor… - Milicent não estava preocupada ao falar descontraída. Precisava de estar perto dele…de ter o amor dele. Começou a empurrá-lo em direcção da cama e Marco acabou por se deitar, ficando com Milicent em cima dela – sabes que isto é mais do que sexo… - Milicent aproximou os seus lábios dos de Marco, sussurrando – eu amo-te – deu-lhe um beijo nos lábios agarrando nos pulsos dele. Colocou as mãos de Marco em cima das almofadas, começando a beijar o tronco dele como que devolvendo aos seus lábios o sabor da pele do seu namorado.
 
Milicent aproveitou para dominar naquele momento. Mais do que: ah e tal fizemos as pazes agora vamos ter sexo, aquele momento era o reencontro de dois corpos separados pelos ciúmes. Aquele momento era despreocupado, de entrega total.
Como sempre, Marco não gosta de se sentir, durante muito tempo, dominado e, por isso, acabou por mudar de posição com Milicent. Retirou as calças do corpo da rapariga, acabando por fazer o mesmo com as suas. Voltou a colocar-se em cima dela, agarrou-lhe nas coxas beijando-a desde a barriga até aos lábios. Marco ia vagueando com as suas mãos pelo corpo da rapariga. Tanto um como o outro sabia o que fazer para se satisfazerem um ao outro.
Quando Milicent começava a sentir-se completamente sem forças (indo apenas nos preliminares) Marco conseguiu fazer com que, interiormente, Milicent se revitalizasse. Com estímulos nas zonas mais sensíveis da rapariga, Marco conseguiu que ela se voltasse a encher de desejo por mais. Milicent percorria as costas de Marco que, quase de certeza, deveriam estar num estado pouco apresentável.
- Marco… - quase num sussurro Milicent conseguiu chamar o namorado – preservativos – Marco deixou de fazer o seu caminho de beijos, parando no ventre de Milicent, olhando-a um pouco atrapalhado.
- Eu sabia que me tinha esquecido de algo em Dortmund… - Marco deixou o seu corpo cair sobre o de Milicent, ficando com a sua cabeça na barriga dela.
- Ei, tu nem penses que eu vou ficar a meio! Nesta casa o que não devem faltar são preservativos! – Marco riu-se do desespero que a voz de Milicent tinha. Olhou-a, subindo o seu corpo até que os seus lábios tocaram os dela.
- Eu não vou ao quarto do Mario buscá-los…
- Nem eu queria…mas, vê se há alguns aqui. E se não houver…não estou no meu período fértil.
- Sabes que isso não é assim…
- Eu sei Marco…vá vê lá antes que…o meu Marco vá abaixo! –
Marco riu-se, esticando-se para chegar à mesa-de-cabeceira.
Abriu todas as gavetas e não havia nada. Esticou-se para o outro lado e, na primeira gaveta, encontrou duas bolsinhas cor-de-rosa.
- Preservativos de morango…?
- Antes isso que um filho daqui a nove meses! –
Milicent tomou controlo da situação. Agarrou no preservativo colocando-se em cima de Marco – não te esqueças: é o nosso amor.
Milicent tomou as rédeas e toda a intensidade dos movimentos que se seguiram foram a prova que, tanto um como o outro, desejava que aquilo acontecesse mais cedo ou mais tarde. Os dois gemeram, Milicent mordeu Marco no ombro, deixando uma grande marca naquele sitio e Marco viu Milicent deixar escapar uma lágrima mas, no segundo seguinte ouviu um gemido e Milicent dizer, com poucas forças, “Sou tua”.


- Oh meu Deus…eu estou tão cansada… - depois de permanecerem algum tempo a tentar controlar as respirações, Milicent foi a primeira a falar.
- Coitadinha, do meu amor.
- Cansar-me assim é bom… -
Milicent olhou para Marco e os dois beijaram-se.
- Se não existissem preservativos de morango…eu acho que tínhamos feito um bebé em casa dos tios.
- Sou muito nova para ter um bebé –
Milicent passou para cima de Marco, encostando a sua cabeça no peito dele – deixa-me dormir um bocadinho, aqui…
- Dorme, meu amor.
- Eu amo-te tanto, tanto Marco –
Milicent deixou o seu corpo relaxar, sentindo os braços de Marco abraçarem-na.
- Eu também te amo, meu amor – deu-lhe um pequeno beijo na cabeça, inalando aquele cheiro do perfume dela tão intenso.


- Olha que lindo! – disse Mario ao entrar em casa, vendo Marco e Milicent sentados no sofá aos beijos – Ainda bem que não tenho de matar ninguém.
- Ias matando…o meu desejo se não houvessem preservativos naquele quarto! –
Milicent estava à vontade naquele ambiente, sentou-se no colo de Marco olhando para Marlene (que estava chocada com o que a amiga tinha acabo de dizer) e, de seguida, olhou para Mario que se ria.
- E havia disso no quarto?
- Haviam…de morango –
respondeu Marco.
- Ainda tenho de saber onde há daqueles que eu gostei…e calo-me por aqui que se trata da intimidade dos Reus – Milicent olhou para Marco, beijando-o outra vez.
- É possível que esses preservativos estejam fora de prazo…
- Não rebentaram…foi uma bela tarde –
Milicent estava feliz e isso estava aos olhos de todos. Aproveitaram que Marlene e Mario tinham regressado para serem eles a sair. Milicent queria aproveitar o resto do dia com Marco…e sabia exactamente o que fazer com ele, onde o levar e aproveitar todo o amor que sentia por ele. Agora…Milicent estava a sentir-se, em todos os sentidos, uma mulher completa.
Olá meninas!
O capítulo de hoje é muito especial. Para além de Milicent e Marco se voltarem a juntar, estamos a celebrar um ano desta fic. À exactamente um ano atrás, publiquei o primeiro capitulo e hoje, ao fim de 21 capitulos, posso dizer-vos que é um prazer escrever esta histórias. De todas as que tenho é a que consigo escrever com liberdade e o que realmente quero. Por isso acho que nunca irei conseguir acabar com ela (...terá de acabar eventualmente).
Bom, eu não vos quero maçar. Quero, sim, agradecer a cada uma que está desse lado a ler o que escrevo, agradecer por comentarem e deixarem sempre opiniões tão positivas. Ler-vos é muito bom, acreditem.
Agradeço-vos muito.
Espero que tenham gostado, que deixem o vosso comentários e..."vemo-nos" no próximo capitulo.
Beijinhos.
Ana Patrícia. 

4 comentários:

  1. Olá!
    Antes de mais nada, parabéns à fic, um aninho uhuh, um ano de capítulos fantásticos, mesmo.
    Agora o cap, oh meu deus, aqueles bilhetes foram assim a coisa mais jkewdhnfwa do mundo *-* Como nao amar a história destes dois, a sério como?! E realmente, não podiam matar as saudades de melhor maneira, a sério que não, uma boa dose de sexo e uma ainda maior de amor, ai amo, amo tanto.

    Vamos estar sempre aqui a ler as tuas coisinhas boas, sejam elas quais forem, nunca deixes de fazer isto ouviste?! NUNCA!

    Não agradeças nada, tu mereces! Ah e não fales já no fim, credo, isto vai ter 100000x caps <3

    Beijinhos, espero o próximo ansiosa.

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  2. Hello :)
    Primeiro que tudo...parabéns á You The One That I'm Loving pelo primeiro ano de vida :)
    Obrigada eu pela fic que me dás a ler e também a comentar :)
    Agora sobre o capitulo em si...amei tudo. Finalmente fizeram as pazes...e que pazes ;)
    Bem!...músicas do bieber?...ok!...:P
    Confesso que me ri ao ler "preservativos de morangos"...kkkkk
    Vou ficar por aqui porque não tenho mais palavras :)
    Quero o próximo capitulo rapidinho sff :)
    Bjs :*

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  3. Oláaaa


    Adorei *-*


    Beijinhos

    A.M

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  4. Um ano, já? Nem consigo acreditar... PARABÉNS!!! :D
    Adorei juntares outra vez o casalito maravilha...
    Quero mais, por favor
    Beijinhos
    E mais uma vez, parabéns, tens feito um excelente trabalho nesta fic (como em todas as outras)

    Nana

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