domingo, 23 de novembro de 2014

18º Capitulo: “Vês que tu e o Götze até se dão bem?”

- Milicent? – Falando baixinho e tocando no ombro da jovem rapariga, Daysi tentava acordá-la. Não foi preciso muito mais para que Milicent acordasse…não estava tranquila a dormir, até era melhor estar acordada – O que é que tu estás aqui a fazer tão cedo?
- Já…já é de manhã… - as duas sussurravam já que estavam no quarto de Mary Alice. No meio da confusão que foi a noite anterior, Milicent não conseguiu ir para outro sítio senão aquele. Mesmo que Mary Alice estivesse a dormir quando lá chegou e nem sequer tivesse falado com ela, tinha conseguido acalmá-la – Vamos até lá fora… - Milicent levantou-se do cadeirão e as duas foram até ao corredor.
- Tu dormiste ali?
- Dormi, Daysi…sei que não o deveria ter feito, sei que posso ter feito algo errado, mas…foi uma noite complicada a nível pessoal. Ter vindo para aqui acalmou-me.
- Não tem mal nenhum…claro que a Amber é capaz de ir falar contigo, mas acabaste por estar com a menina.
- E ela está melhor. A infecção na garganta melhorou bastante e os pulmões começam a ficar limpos. Também os níveis de oxigénio estabilizaram.
- Belo trabalho, rapariga. Agora…vai despachar-te que daqui a pouco a Amber chega.
- Sim…e obrigada Daysi, por me ter acordado.
- De nada querida, vai lá – Milicent foi até ao gabinete de Amber vestir-se. Constatou que ainda era demasiado cedo…sete da manhã. Só devia estar aqui dentro de duas horas…
Vestiu a bata, colocou o seu telemóvel no bolso e foi até à cafetaria. Iria precisar de café para aguentar aquele dia. Sentou-se numa das mesas, mexendo o açúcar que estava no fundo da chávena de café. As memórias da noite interior invadiam-lhe a cabeça…e as lágrimas começavam a querer saltar fora.
Abanou a cabeça, tentando esquecer tudo e não derramar uma única lágrima. Pegou no telemóvel…não o fazia desde que chegou ali. Tinha inúmeras chamadas perdidas de Marlene, de Mandzukić e…até havia de Marco. Haviam mensagens…de Marlene e Marco.

“De: Mare
Vocês…falaram feio um com o outro mas, por favor, vem para casa”

“De: Mare
Já passaram duas horas…podes atender-me o telemóvel?”

“De: Mare
Milicent, porra, estou preocupada. Atende. Ou vem para casa. Não precisas de falar. Só precisamos de saber que estás bem.”

“De: Marco
Em Munique a noite está a ser atribulada…eles estão preocupados contigo. Eu estou preocupado, também. Onde é que estás?”

“De: Mare
Nem ao Marco atendes? Pensei que ele fosse ajudar…Mi por favor diz qualquer coisa.”

“De: Marco
Estamos à espera que digas algo. Sei que precisas de tempo mas já passaram cinco horas.”


Milicent leu todas as mensagens, percebendo que nenhum deles tinha dormido. A última mensagem tinha sido a de Marco, à uma hora atrás. Talvez…devas ligar a alguém. Sabia a quem teria de ligar primeiro: Marlene.
Bastaram dois toques para que Marlene atendesse a chamada.
- Oh meu Deus…tu estás bem, meu amor? Milicent ouvia uma Marlene calma mas chorosa. Percebia, perfeitamente, que a sua melhor amiga estava a chorar.
- Estou. Desculpa não ter dito nada antes…vim para o Centro e pus o telemóvel no silêncio.
- Foste para ao pé da Mary.
- Sim.
- Mi…fiquei tão preocupada.
- Desculpa, meu amor. De verdade…mas, sabes, precisava de estar sozinha, de não ter ninguém à minha volta.

- Eu percebo…só queria que me tivesses mandado uma mensagem. 
- Ela está bem? Milicent ouviu a voz de Mario…quebrou…voltou a lembrar-se de tudo e a chorar 
- Mi…não chores.
- Isto já passa.
- Vocês têm de falar…
- Podemos almoçar as duas? Só as duas…aqui no refeitório do Centro?
- Claro…quando é a tua hora de almoço?
- À uma da tarde.
- Eu estarei aí, meu anjo.
- Obrigada…e desculpa. Mare…vou ter de desligar. Quero falar com outra pessoa antes de começar a trabalhar.
- Ele está preocupado contigo.
- Eu vou ligar-lhe…preciso dele – Milicent admitia aquilo com a voz fraca…mas tinha de o admitir porque era a verdade. Despediu-se de Marlene, iniciando a chamada para Marco.
Mais uma vez, não demorou muito até atender:
- Mili… - Milicent sentiu-se sem forças para falar…a voz de Marco, ser ele a chamar-lhe Mili…só a fez chorar ainda mais e não conseguir dizer nada sabes que vocês os dois acabam por ser parecidos? Vocês discutiram porque? Porque me amam…uau que convencido que estás Marco por momentos, Milicent conseguiu rir-se consegui fazer-te rir…já não é mau.
- Precisava de te ouvir.
- Acredita que eu também já estava a precisar de te ouvir a ti. Como é que estás, meu amor?
- Um caco…foi como…como se me tivesse chateado com a Marlene.
- Vês que tu e o Götze até se dão bem?
- Já não devemos dar-nos não…
- Vocês vão fazer as pazes…eu já sei que foram ditas coisas muito feias. Mas vocês vão resolver tudo.
- Marco?
- Diz, meu amor.
- Porque é que não disseste nada depois de te mandar a mensagem?
- Não sei…acho que não soube o que responder.

- E…estás a agir como se…nada tivesse acontecido.
- Eu amo-te. E compreendo-te na parte dos ciúmes. Também os tive.
- Eu não tenho nada com…
- Eu sei Mili.
- Tenho de ir trabalhar…
- Vai…e pensa em resolver as coisas com o Mario.
- Preciso de tempo…e ele também deve precisar.
- Pensem, pensem…mas eu quero que fiquem bem um com o outro.
- Tenho de desligar, Marco. Preciso de ti… - Milicent não esperou por ouvir uma resposta, já que desabou em lágrimas.
Foi até à casa de banho, tentando compor-se para, de seguida, voltar ao quarto de Mary Alice. A menina já estava acordada, Milicent respirou fundo entrando no quarto.
- Milicent! - Olá meu anjo – Milicent aproximou-se dela, beijando-lhe a testa – dormiste bem? – Milicent sabia que ela tinha dormido bem, aparentemente pelo menos.
- Dormi sim e sinto-me melhor, já posso ir para ao pé dos outros meninos?
- Não sei, minha querida. Se calhar ainda ficas por aqui hoje…mas quando a Amber cá vier ela fala contigo.
- Mili…tu estás triste.
- Não queria que notasses…
- Mas eu notei. Não quero que estejas triste…
- Dás-me um abraço? – Milicent pediu…estava a precisar de algum conforto. Tentou encontrá-lo em Mary Alice.
- Senta aqui ao pé de mim – Milicent assim o fez: sentou-se ao perto de Mary Alice que, de imediato, a abraçou. Milicent sentia que estava a tremer…e as lágrimas começaram, de novo, a cair – Mili…não chores. O que é que aconteceu?
- Coisas dos grandes…discuti com um amigo.
- Sabes…às vezes discutir é bom. Assim as pessoas entendem-se depois.
- Como é que é possível que só tenhas seis anos e fales assim?
- Eu sou crescida. Já entendo os assuntos dos crescidos.

As duas continuavam abraçadas e Mary Alice tentava embalar Milicent, para a acalmar, quando são interrompidas pela entrada de Amber.
- Bom dia, bom dia! – Milicent afastou-se de Mary Alice, tentando limpar as lágrimas. Amber olhou para ela, percebendo que algo não estava bem. Mas decidiu não falar sobre isso. Optou por falar com Mary Alice e, depois, com Milicent sobre o estado clínico da menina.


Milicent estava à porta do Centro, esperando Marlene. Ao longe, viu o carro de Mario e, do lado do pendura, saiu Marlene. Mario ainda ficou com o carro parado algum tempo enquanto que Marlene caminhava até à melhor amiga.
- Essa bata fica-te muito sexy – Marlene abraçou Milicent e as duas olharam-se – essa carinha é que não é nada sexy.
- Desculpa.
- Porque é que me estás a pedir desculpa?
- Porque me chateei com o Mario…e porque lhe disse coisas que te envolvem.
- Foste uma leoa a proteger aqui a tua Mare e o teu Marco. E ele acabou por fazer o mesmo.
- O Marco diz que nós somos parecidos…
- E são! Aquele passou a noite toda a andar de um lado para o outro, perguntava de cinco em cinco minutos se já tinhas dito alguma coisa. Andamos os dois à tua procura e depois ele ainda foi sozinho procurar-te.
- Precisava mesmo de estar sozinha…desculpa.
- O importante é que não te tenha acontecido nada. Vamos almoçar?
- Sim… - as duas caminharam até ao refeitório do Centro Pediátrico onde, cada uma comprou a refeição do dia para almoçar.
Ficaram algum tempo a conversar sobre o Centro. Marlene percebeu que Milicent precisava de se abstrair da discussão da noite passada. Quanto Marlene estava já a terminar o seu almoço olhou para o prato de Milicent que permanecia intacto.
- Ainda não comeste nada Mi…
- Não tenho muita fome…
- Eu não vou sair daqui enquanto não comeres, pelo menos, metade do que está nesse prato.
- Marlene…
- Não há Marlene, nem meia Marlene. Tens de comer.
- Sabes…sinto-me como se me tivesse chateado contigo… - Pela primeira vez, na frente de Marlene, Milicent chorou.
- Isso é tão bonito… - Milicent ficou confusa com o que Marlene acabara de dizer – só significa que te dás bem com ele…que o aceitas na minha vida como se já existisse nela à anos. E só te posso agradecer por isso…porque tu gostas dele como se fosse teu irmão…tal e qual como se eu fosse mesmo tua irmã.
- Oh…eu fiz asneira…
- Fizeram os dois. E só os dois a podem resolver.
- Não sei como…
- Tal e qual como falaram ontem? Têm de voltar a abrir o jogo, mas de forma a entenderem-se.

Milicent nada disse, limitando-se a comer alguma coisa.
- Podes fazer-me um favor?
- Diz.
- Preciso de uma muda de roupa. Vou sair daqui às seis da tarde e vou para um hotel passar a noite.
- Tens a certeza?
- Sim…se falar com o Mario só será amanhã.
- Eu passo aqui a essa hora.
- Obrigada…por tudo Mare.



Eram oito da noite e Milicent estava deitada na cama do quarto de hotel que tinha alugado para aquela noite. O dia no Centro Pediátrico tinha-a acalmado…estar perto de crianças, a fazer o que quer do seu futuro, fazia-lhe bem…como se fosse uma terapia.
Decidiu ligar aos pais. Uma chamada telefónica já que, se fizesse uma vídeo chamada, iriam perceber que ela não estava bem. Não demoraram muito tempo a atender a chamada.
- Mili, minha filha… - era Renae quem atendia.
- Mãe! Como é que estás? – contrariamente ao que pensava, a sua voz saíra mais animada.
- Está tudo bem, meu anjo. E tu? Como está a correr o estágio?
- Está tudo a correr muito bem, mãe. E o pai, como está?
- Está bem querida. Provavelmente ficaremos menos tempo do que o esperado aqui em Berlim.
- A sério!? Isso é sinal que o pai está a ficar melhor! – Milicent estava verdadeiramente feliz, deixando uma lágrima escapar-lhe pelo rosto.
- Sim, os médicos estão bastante surpreendidos com ele. Vou por isto em alta voz, assim falamos todos ouviu a sua mãe chamar Hinrich e perguntar-lhe como é que se colocava em alta voz no telefone de casa. Pela conversa que os dois iam tendo, Milicent percebeu que nenhum dos dois sabia e ainda se riu com a quantidade de palavrões que proferiram Milicent…acho que já está. Diz olá.
- Olá… - ao dizer aquela pequena palavra, os seus pais fizeram uma festa já que tinham conseguido. Milicent só se conseguia rir.
- Não estamos habituados a este telefone…olá filha.
- Olá pai! Já sei das novidades, sim senhor.
- Aqui o teu velho é de aço.
- O pai não é velho! Nem a mãe e…na verdade, eu queria falar convosco sobre algo importante.
- Não me digas que vamos ser avós! Aí sim ficaríamos velhos! foi Renae quem falou, deixando Milicent sem saber o que dizer.
- Não…isso não. Mas…vocês ainda pensam em adoptar? - Neste momento não é algo que andemos a pensar…mas ainda está nos nossos planos, sim Hinrich respondeu e, pelo barulho, Milicent percebeu que os seus pais se tinham beijado.
- E tu…querias ter um irmão? Ou irmã…
- Sempre o quis, mãe…e vocês agora vão ficar em Dortmund, a vossa vida vai estabilizar…porque não ser agora o momento de mudarem as vossas vidas?
Do outro lado da linha não ouviu nada durante alguns segundos.
- Porque não mesmo? Quem sabe agora regressemos a Dortmund e comecemos a procurar algum menino. - Porque é que vieste com esta conversa agora, Mili? Hinrich foi quem perguntou a Milicent.
- É que…no centro, há vários meninos e meninas, não é? Bom e…eu conheci a Mary Alice. Ficou ontem à minha responsabilidade. Ela é de Dortmund mas está no Centro para…tratar uma infecção que tem nas duas córneas. Ela está invisual…mas é reversível e é o que todos no centro tentam que aconteça dia após dia. Ela é órfã…e precisa de um sitio para viver. De um sitio onde lhe dêem amor, carinho e uma família – Milicent explicou resumidamente a história de Mary Alice aos pais, esperando algo da parte deles.
- É uma situação um pouco delicada, Mili…
- Por ela ser cega? Mãe…há grandes probabilidades de ela voltar a ver mas, mesmo que isso não aconteça, ela é uma menina tão especial, com tanto amor preso naquele coração…e a precisar que lhe dêem mimo.
- Tem que idade ela?
- Seis aninhos…ela é tão linda mãe. Loirinha, de olhos azuis, guerreira, amorosa…é…especial.
- Dás um tempo aos teus velhos para falarem? Perguntou Hinrich.
- Não era algo que estava planeado acontecer tão depressa, entendes?
- Sim, sim…eu entendo. Mas pensem com calma…e até podem vir conhece-la.
- Mili…só te pedimos para não te apegares muito a ela…sabes que pode não dar em nada.
- Eu já estou apegada a ela…mas eu não deixarei que se torne em algo mais.
- Obrigada querida.
- Como é que estão as coisas em casa do Mario? pai…pai…porque?
- Está tudo bem…agora passo menos tempo em casa por causa do estágio, mas está tudo bem – Milicent não contava aos pais o que se tinha passado já que pretendia resolver as coisas…não haveriam motivos para estarem a falar sobre aquilo.
- O Mario é um grande amigo que ganhaste, Mili naquele momento Milicent ficou sem qualquer reacção ao que a mãe lhe dizia e a Marlene um grande namorado. O Mario toma conta de vocês com muito carinho. Podem dizer muitas coisas dele, mas é um rapaz com um coração enorme, Milicent.
- Foi ele que falou connosco para irmos aí no teu dia de anos…e acho que nunca me irei esquecer que ele disse que merecias o melhor na tua vida.
- A Marlene…encontrou o homem da vida dela – Milicent falava com uma certa emoção na voz.
- E tu encontras-te o teu…a mãe sente isso. Podem estar menos bem, mas isso passará. E…vejo que vês o Mario da mesma maneira que a Marlene, como um irmão. Amas os outros que te marcam de uma forma tão intensa, minha filha.


Em casa de Mario, Marlene tentava que ela e o namorado fizessem algo que os animasse mas sem sucesso. Mario parecia não conseguir parar de falar do que havia acontecido na noite anterior.
- Sabes que ela acabou por te abrir os olhos – dizia Marlene.
- Abriu-os ainda mais…já o tinhas feito.
- Não digas essas coisas.
- É verdade. A Milicent tem razão. Eu sempre fui aquele que tomou muita coisa como garantida e…quando nos conhecemos e que a Milicent disse que tu já eras minha…foi como que um primeiro alerta – Mario fez uma pequena pausa, olhando para Marlene. Estava deitado com a sua cabeça nas pernas dela e Marlene ia mexendo-lhe no cabelo – então eu percebi que, para te ter, teria de o merecer. E tudo foi avançando, devagarinho só como amigos mas com uma proximidade estranha. Dois meses depois chegas aqui a Munique e beijas-me sem que te peça…foi a prova que algo poderia resultar.
- Estás a ficar lamechas…
- Deixa-me acabar – Mario levantou-se, ajoelhou-se no sofá perto de Marlene, agarrando nas mãos dela – a partir daí eu percebi o que é que há entre o Marco e a Milicent. Percebi o porque de ele acabar com a Carolin…percebi o que é o amor. Mas tenho medo…porque eu não era assim. Eu não imaginava a minha vida com uma pessoa tão fantástica e que a tivesse de cuidar da melhor forma – Marlene via um Mario frágil na sua frente, mas sincero e verdadeiro com ela – eu peço desculpa se algum dia fiz algo que não fosse o correcto, peço desculpa se às vezes não sei como demonstrar o amor que sinto por ti, peço desculpa por não ser o melhor dos namorados…mas estou a aprender todos os dias como sê-lo.
Marlene puxou as mãos de Mario para o seu corpo, deixando-as na sua cintura. Rodeou o pescoço de Mario, encostando a sua testa com a dele.
- Tens sido a maior prova do que é ser um namorado. Uma relação é feita por duas pessoas, cada uma terá de ter o seu amor pela outra…não bastará o amor só de uma. Hoje, nós temos isto, chamo-te de namorado, dedico-me a ti como tu te dedicas a mim…és a melhor coisa que 2013 teve para mim. E, somos os dois a aprender como ser namorados…mas as raparigas têm mais à vontade. - Sim, já que és tu a tomar todas as iniciativas… - ao dize-lo, Marlene percebeu que Mario se referia à primeira vez que se tinham beijado.
- Mario! – Marlene afastou-se um pouco dele, mantendo o contacto.
- Que foi?
- Tens uma borbulha enorme no nariz!
- Mas nós estávamos a falar de nós e tu reparas nas minhas borbulhas?
- Foi da proximidade…acho melhor não nos aproximarmos muito. Ainda vejo bem como és e ao longe fica melhor.
- Mas longe não se pode fazer disto – Mario aproximou-se dela, beijando-lhe o pescoço.
- Tu sabes é muito, mas o período fértil já foi à uns dias.
Mario pareceu ignorar o que Marlene lhe dizia, percorrendo todo o pescoço da rapariga com beijos, até chegar aos seus lábios.


Marlene e Mario acordavam com o barulho da campainha. Olharam para o relógio que marcava 6h20.
- Quem é que será a esta hora? – Perguntou Mario.
- Vou ver… - Marlene levantou-se, indo até à janela. Viu quem tocava à campainha, percebendo que era alguém para Mario – É para ti. Veste rápido umas calças ou cações e uma t-shirt.
- Quem é?
- É para ti! – Marlene foi até à cómoda, retirando de lá uns calções quaisquer e uma camisola também.
- Isto é horrível para vestir…
- Tivesses roupas mais bonitas. Despacha-te!

Mario bufou, vestiu-se e foi até à porta. Abriu-a, deparando-se com quem tocava na campainha com alguma impaciência. 
- Podemos falar?

4 comentários:

  1. Olá

    Adorei *_*


    Beijinhos


    Catarina

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  2. Quero mais por favor
    Adorei o capítulo
    Quero que tudo fique bem
    Posta mais por favor
    Beijinhos
    Nana

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  3. Olá!
    Sinceramente nem sei bem o que dizer.
    Este cap foi muito mais calmo que o anterior. Acertei quando disse que a Mili iria refugiar se na clínica e a partir daí...acho que a normalidade começou a voltar.
    O bom disto foi a conversa do Marco e da Mili. Acho que as coisas já estiveram mais críticas.
    Mas como é óbvio agora espero o round 2 do Mario vs Mili!

    Ana Santos

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  4. Olá :)
    Ainda bem que a Mili apareceu...uffa :)
    Acho que é desta q ela e o mário fazem as pazes e tb é desta que ela e o Marco se entendem ;)
    Próximo bjs

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