- Marten…isso não é para pôr na boca, bebé –
Marten estava ao colo da mãe enquanto esta se maquilhava. Tinha conseguido
alcançar um dos seus pincéis maiores e, como tudo o que apanhava, levou-o à
boca – isto não pode ser, meu amor – Milicent retirou-lhe o pincel das mãos,
trocando-o por um dos seus brinquedos próprios para morder – pronto, assim sim.
- Não!
- Marten… - o
menino olhou para a mãe, fazendo beicinho – não, não faças beicinho. A mãe
deu-te o brinquedo.
- Não! Dá outo
– e apontou para o pincel que Milicent lhe tinha acabado de tirar.
- Aquele não.
Tem de ser este – Milicent apontou para o que Marten tinha nas mãos – o outro
não é para meninos bonitos brincarem – Marten riu-se, levando o brinquedo à
boca – assim sim. Onde é que andará o teu pai? – Marten depressa atirou o
brinquedo para o meio do chão, tentando colocar-se em pé em cima das pernas da
mãe.
- Pai, pai,
pai! – Milicent ajudou-o a ficar em pé em cima das suas pernas, ao mesmo tempo
que Marten chamava, animado, pelo pai – tá, tá pai! Mã, o pai?
- Chama o pai,
Marten. Chama – Milicent limitou-se a ficar a olhar o filho enquanto ele
gritava pelo pai – acho que o pai não te ouve, fofinho.
- Pai! – Marten
esticou-se no colo de Milicent, vendo o pai entrar no quarto – tás qui!
- Estou aqui,
sim senhor. Andavas à minha procura? – Marco colocou-se atrás de Milicent,
sentindo as mãos do filho puxarem a sua camisola.
- O Marten tem
estado a chamar-te há algum tempo… - Milicent elevou o filho no ar vendo, pelo
espelho que tinha na sua frente, Marco fazer caretas para Marten enquanto o
pegava ao colo – de certeza que tem mais um dente a nascer… - acabou por dizer,
retomando a sua tarefa de terminar a maquilhagem.
- Dentinho –
tanto Milicent como Marco se riram assim que viram o filho abrir a boca
mostrando o seu único dente.
- Marten diz à
mãe para se despachar para irmos ver os tios e o primo, diz – reparou que Marco
se tinha sentado ao fundo da cama, com Marten sentado no seu colo.
- Mã,
espacha! Tio Mario, tia Lelene – Milicent, cada vez que o ouvir dizer o nome
de Marlene ria-se. Era impossível não o fazer – vá, vá.
- Está quase,
quase – acabou por lhe dizer – no dia em que ele disser mãe acho que faço uma
festa!
- Não sejas
ciumenta – Marco riu-se, olhando a namorada – mã é uma expressão muito fofa.
- É, é. Mas a
ti foi logo pai! Nem sequer começou com papá ou pá…tiveste direito a pai! – os
dois riam-se e Marten, ao vê-los assim, acabava por se rir também. Já andava
pelo chão a gatinhar e, sempre que se chegava perto da cama colocava-se de pé
caminhando à volta dela – acreditas que ele já tem quase um ano?
- Acho que não.
- O tempo está
a passar depressa demais! Acho que temos de pensar…
- Em fazer um
irmão? – Marco precipitou-se na direçâo da namorada, colocando as suas mãos
sobre os ombros de Milicent – acho que tens toda a razão!
- Não te ponhas
com ideias! Eu ia mesmo dizer que tínhamos de pensar em mudar as coisas um
bocadinho…
- Hum…acho que
não estou a acompanhar – Milicent colocou o batom, levantando-se de forma a
ficar em frente do seu namorado.
- Infantário…
- Isso! Achas
que é necessário? Ele está tão bem connosco…
- Está. Está
muito bem aqui connosco mas…ele precisa de conhecer outros meninos e vai fazer
um ano. E eu preciso de começar a procurar o meu trabalho…
- Vamos ter de
começar a pensar em mudar as coisas um bocadinho, então – Marco levou as suas
mãos ao pescoço da namorada, dando-lhe um curto beijo nos lábios – esse batom é
daqueles que não sai?
- É, é. Mas não
abuses, esse beijinho já te chegou – Milicent rodeou a cintura do namorado com
os braços, mantendo-se a olhar para ele – eu estava tão enganada quando pensava
que nunca iria arranjar um homem perfeito…
- Eu não sou
nada disso.
- És mais do
isso, loirinho.
- Muito
obrigado pelo elogio. Mas só sou assim porque tu me fazes ser assim.
- Sou a tua
musa queres ver?
- Acho que
podemos dizer que sim – Milicent sorriu – é bom ver esse sorriso – levou um dos
seus dedos à bochecha da namorada – como é que tu estás?
- Acho que vai
ficar tudo melhor quando fechar o capítulo Loresn…por mais que ele já esteja
fechado desde que tu apareceste na minha vida, há coisas que eu tenho de
esquecer por completo.
-
Sabes…esquecer uma pessoa que nos marcou tanto como ele te marcou a ti é
complicado…mas nós vamos estar aqui os dois para ti.
- Eu sei disso,
meu amor – juntou os seus lábios aos dele, apercebendo-se que Marten passava
por eles num passo apressado.
Afastou-se do
namorado, vendo o filho meio atrapalhado a correr para a porta do quarto.
- Olha,
olha…queres ver que vão começar as correrias aqui por casa? – perguntou Marco,
indo atrás do filho. Não o assustou, nem impediu que o menino percorre-se o
corredor. Ajudou-o a não cair e a não o deixar ir para as escadas.
Milicent acabou por vestir o seu casaco, pegou na mala saindo do quarto.
- Estou pronta
– disse ao chegar ao corredor.
- Vamos embora,
então – Marco deu a mão a Marten, olhando para a namorada – estás super gira.
- Marco…
- Só estou a
constatar um facto.
- Achas que…é
demasiado giro para um funeral?
- Oh, Mili…tu
sentes-te bem assim e é o que importa. Não irias aparecer de fato treino, se
bem te conheço.
- Tens razão…
- Então pronto.
Vamos lá – caminharam até às escadas e Marten depressa se sentou no chão –
então? Não tenhas medo, campeão – Marco sentou-se ao lado dele, mantendo a sua
mão agarrada à do filho – são só uns degraus, Marten. E o pai ajuda…não podes
descer sozinho, mas o pai dá-te a mão.
- Gandi, pai. É
tão gandi…
- Anda ao colo,
então – Marco abriu os braços, esperando que Marten fosse ter com ele.
- A mã ajuda… -
Marten levantou-se dando a mão a Milicent – e tu. Os dois – Marco olhou para a
namorada, rindo-se. Levantou-se depressa, dando a mão ao filho – agora?
- Agora só tens
de fazer assim – Milicent desceu o primeiro degrau, exemplificando como é que
Marten deveria fazer. O menino bem tentou mas o máximo que conseguiu foi saltar
todos os degraus até chegar ao fim das escadas.
- Ota vez! –
disse, rindo-se à gargalhada assim que chegou ao ultimo degrau.
- Não pode
ser…temos de ir ver os tios. Quando voltarmos tentamos outra vez – Milicent
baixou-se, dando um beijo na testa do filho – mas só podes descer as escadas
com a nossa ajuda, sim?
- Sim.
- Boa – deu-lhe
a mão, começando a caminhar para a rua – acho que temos de pôr qualquer coisa
lá em cima para ele não descer sozinho.
- E vamos pôr
mesmo! Ele vai começar a querer descer sempre…
-
Prepara-te…ele vai adorar fazer-te correr por esta casa – os dois riram-se, indo
até ao carro.
- Temos de
fazer pouco barulho, Marten. O bebé pode estar a dormir.
- Sim. Baxinho
– Marten caminhava pelo corredor do hospital de mão dada à mãe, colocando a sua
outra mão disponível na boca – baxinho – falava baixinho e tapando a boca para
que não o ouvissem.
- Vá, bate à
porta devagarinho – informou Marco, parando em frente da porta onde estaria
Marlene. Marten fez o que o pai disse e, pouco depois, Mario abriu-lhes a
porta.
- Olha quem é
ele… - baixou-se um pouco, levantando a sua mão – dá mais cinco ao tio –
Marten, rindo-se à gargalhada, bateu com a sua mão na de Mario, abraçando-o –
oh meu menino… - Mario pegou-o ao colo, levantando-se – tinhas saudades do tio?
- Muitas.
- Eu também
tinha saudades tuas!
- Bebé? –
Marten olhou-o envergonhado – tens bebé?
- Tenho, tenho.
Tu queres ver o bebé?
- Sim…baxinho
– colocou o seu indicador em frente dos lábios, fazendo com que Mario se risse
– a tia Lelene? Tem bebé?
- Tem. O bebé é
do tio e da tia.
- Meu?
- Também pode
ser teu, claro – Mario começou a caminhar para o interior do quarto e Milicent
e Marco, que assistiam àquela conversa sem os interromper, caminharam atrás
deles – trouxe um visitante! – informou, assim que Marlene os viu.
- Baby da tia!
– Marlene depressa esticou as suas mãos para Marten, vendo o menino esticar-se
na direção dela – estás tão lindo! Oh meu gordinho – Marlene, assim que o teve
nos seus braços, encheu-o de beijos fazendo com que Marten se risse à
gargalhada.
- Tem estado
numa agitação para vos vir ver – disse Milicent, sentando-se ao fundo da cama.
- Claro! Ele
sabe quem é que são os maiores, não é? – Marten abanou a cabeça dizendo que
sim, olhando depois para o berço onde estava Erik.
- Bebé? –
apontou para o menino e olhou para o seu pai – pequenino bebé?
- É o primo,
Marten. Um bebé muito pequenino – respondeu-lhe Marco.
- Pimo –
começou a aproximar-se do berço, ao mesmo tempo que Marlene o puxava mais para
junto da cama – ó-ó? – olhou para Marlene – bebé faz ó-ó.
- Exatamente.
Mas queres dar um beijinho ao bebé?
- Sim – Marten
riu-se, olhando para Erik – bejinho – Mario aproximou-se dele, ajudando-o a
ficar de pé em cima da cama. Marten passou com a sua mão pela bochecha de Erik
que se começou a mexer, assustando-o – não, não! Ó-ó! – Marten voltou a
mexer-lhe na bochecha, aproximou-se de Erik dando-lhe um beijinho sobre a mesma
bochecha – faz ó-ó.
- Eish… -
Mario, para espanto de todos tinha começado a chorar – isto assim não dá!
- Tio! Não
choa! – Marten olhou-o, rindo – és bebé!
- Ai eu é que
sou bebé? – depressa lhe começou a fazer cócegas, acabando por se distrair.
Milicent tinha
visto aquele momento todo super petrificada no filho e no sobrinho. Olhava,
agora, para o namorado que estava visivelmente emocionado. Levantou-se, indo
ter com ele.
- Que carinha é
esta? – colocou as suas mãos sobre a face de Marco, ao mesmo tempo que ele
levava as suas mãos à cintura da namorada.
- Ele vai dar
um bom irmão mais velho…
- Vai sim. Para
todos os irmãos que venha a ter.
- Viste o
cuidado dele? Ele tem jeito!
- Deve ter
aprendido contigo – Milicent encostou a sua cabeça no peito do namorado,
fechando os olhos.
- Não, não
tires a camisola – disse Marlene, chamando a atenção de Milicent. Marten já
tinha despido o casaco e agora queria tirar uma das suas camisolas.
- Tá calor!
- Mas depois
podes ficar doente…
- Não, eu não
fico – Marlene olhou para a amiga que lhe fez sinal que sim com a cabeça.
- Vá, então
tira – Marlene ajudou-o a tirar a camisola, ficando apenas com uma de mangas
cavas.
Passaram as seguintes
horas todos ali. Marten já se tinha entretido com os seus brinquedos e ficaria
ali com Marlene e Mario enquanto Milicent e Marco iam ao funeral de Loresn.
- Achas que o
Marten se vai portar como deve ser…? Eu acho que não o devíamos ter deixado lá…
- comentava Milicent, quando já estavam no carro.
- Mas eles
insistiram que queriam ficar com ele…
- Eu sei, mas
eles precisam de descansar.
- Tenho a
certeza que o Marten, não tarda nada está a dormir – Milicent começou a ouvir o
seu telemóvel receber imensas notificações, bem como o de Marco – estoirou
bomba?
- Não faço ideia – Milicent percorreu essas mesmas notificações, reparando
que Mario tinha publicado uma fotografia – o Mario anunciou o nascimento do
Erik com a melhor foto que deve ter tirado em toda a sua vida! – Marco olhou-a
e Milicent mostrou-lhe a imagem.
- Está muito
bonita, sim senhor.
- O Marten
parece que está a ficar louro! O que é falso…
- Sim, sim. Ele
nunca vai perder o teu toque moreno, fica descansada.
- Não sei se
fico…esse teu loiro afetou a criança, de certeza! Olha, o Mario escreveu:
“Quando dois primos se conhecem e o mais velho não o quer largar nem por nada.
Que sejam assim toda a vossa vida, meus amores”. O Mario está muito emocionado
hoje, não está?
- Está. Acho
que nunca o vi assim…
- É a
paternidade…amadureceu-o!
- Já estava
mais do que na hora – Milicent olhou-o, rindo-se um pouco – porque é que te
estás a rir?
- Porque a ti a
paternidade não te deu grande maturidade…
- Oh meu amor –
Marco levou a sua mão à de Milicent – eu já tinha toda a maturidade em mim –
Milicent só se conseguiu rir à gargalhada, fazendo com que o namorado se risse
também – não estou a perceber o motivo desse gargalhada tão boa, mas vou fingir
que não a ouvi!
- Sim, sim.
Ainda demoramos a chegar?
- Não. No
máximo cinco minutos…
- Não quero
nada ter de falar à família dele toda.
- Oh, mas eles
vão lá estar.
- Eu sei…mas já
não me dou com eles há imenso tempo. E eu venho mais por ele e pela Camile.
Mais ninguém.
- Eu sei. Podes
falar àqueles que se aproximarem de ti e manter-te mais afastada…
- Vai ser tudo
muito estranho. De certeza que vão ficar a olhar para o quão giro o meu
namorado é… - Milicent olhou-o, levando a sua mão até à nuca do namorado –
obrigada por teres vindo.
- Não precisas de
me agradecer, já te disse – Marco levou a mão de Milicent, que ainda agarrava,
até aos seus lábios beijando-a – estamos juntos.
- Mais do que
nunca, meu amor – Marco parou o carro e Milicent só conseguiu respirar bem
fundo antes de sair do carro.
Tinha, cada vez
mais, a certeza que era com Marco que o resto da sua vida fazia sentido. Estar
ao lado dele, desde o inicio que tem sido uma montanha russa mas cada dia se
torna melhor do que o anterior quando se deitam nos braços um do outro. Mais do
que o amar, Milicent tem toda a certeza que, por ele, faria qualquer coisa.
- Está ali a
Camile – disse Marco, assim que entraram no cemitério. Caminharam lado a lado
até que chegaram perto do aglomerado de pessoas que estavam ali. Milicent
reconhecia a maior parte dessas pessoas: eram os avós, os tios e alguns
amigos…alguns daqueles amigos que o levaram por maus caminhos mas que também se
conseguiram safar e ainda o tentaram ajudar.
Deixaram-se
ficar um pouco mais afastados. Sendo que Camile já os tinha visto e, num misto
de tristeza com as lágrimas que lhe escorriam pela cara, esboçou um pequeno
sorriso quase como agradecendo a presença deles ali.
Milicent
encostou-se ao namorado, sentindo uma das mãos de Marco irem até às suas costas
e a outra à sua barriga. Sentiu-se aconchegada, enquanto toda a cerimónia
fúnebre decorreu. Houve a oportunidade para, quem quisesse, se despedir uma
última vez de Loresn e Milicent esperou que todos o fizessem antes de tomar ela
essa iniciativa. Afastou-se ligeiramente de Marco olhando-o.
- Eu vou…
- Fica à
vontade – os dois trocaram um beijo antes de Milicent se dirigir a Camile.
- Minha querida
– Milicent apressou-se em abraçá-la, cumprimentando-a com um beijo na face –
obrigada por teres vindo.
- Não precisa
de me agradecer, Camile – Milicent olhou-a, desviando o seu olhar a seguir para
o caixão – acha que…
- Claro, está à
vontade – Milicent aguardou ao lado de Camile, até que se pôde dirigir ao
caixão.
Depositou uma
rosa branca sobre o mesmo, ficando algum tempo em silêncio.
- Nunca pensei
que, ver-te naquele jardim fosse o último dia que te visse. E sei que não agi
da melhor forma ao recusar ajudar-te…mas eu ajudei. Ajudei e tu sabes disso,
Loresn. Mais do que te ajudar desta vez, acho que te fui ajudando o mais que
consegui ao longo do tempo em que estivemos juntos – Milicent começava a
derramar algumas lágrimas, acabando mesmo por retirar os óculos para as limpar
– acho que…chegou o momento em que tudo acaba. Não só tudo aquilo que ainda me
atormentava, como aquilo que te fazia mal. Tinhas uma vida pela frente…e tu ias
conseguir refazer-te. Eu conheço-te, Loresn – falava baixinho, quase como se
estivesse a falar ao seu ouvido – tenho pena que nunca tenhas refeito a tua
vida da forma como eu a fiz – Milicent, por algum tempo olhou para Marco.
Permanecia no mesmo sítio, de braços cruzados e, por estar de óculos escuros,
era impossível perceber o que lhe ia pela cabeça…mas esboçou-lhe um pequeno
sorriso, quase como a incentivar para que continuasse – tenho a certeza que, se
estivesses totalmente curado, o Marco poderia ser um possível rapaz a entrar no
teu círculo de amigos. Se te tivesses curado…acho que poderias ter vindo à
nossa procura e poderias ter feito parte das nossas vidas. Eu perdoou-te por
tudo o que aconteceu – as lágrimas tornaram-se mais intensas e Milicent sentiu
as suas pernas fraquejarem – quero que partas em paz. Gostava de te ter dito
isto antes…perdoa-me por não o ter conseguido fazer. Descansa, agora, Loresn
e…eu prometo que terei em conta a tua mãe – Milicent meteu os óculos na cara,
dirigindo-se a Camile.
Voltou a
abraçá-la, dando-lhe um beijo. Iria ter de, pelo menos, ir sabendo como é que
ela estava. Camile foi importante em todo o seu relacionamento com Loresn.
Caminhou para
junto de Marco, abraçando-o. Não chorava mais e recuperou alguma da força que
tinha perdido nos braços do namorado.
- Acabou,
Marco…
Terá
acabado? Era
a pergunta que Marco fazia a ele mesmo. Sabia que, para lá desta Milicent que
tinha nos seus braços, desta Milicent que queria acabar com este capítulo da
sua vida, havia uma Milicent que poderia não estar assim tão bem. Mas, daqui
para a frente, sabe que serão cada vez mais os momentos que passarão juntos.
Ela vai querer isso.
Caminharam de
novo para o carro, Marco ligeiramente mais à frente e Milicent sempre agarrada
à sua mão. Pegou no telemóvel, tirando uma fotografia àquele momento. Entraram
no carro e depressa os dois retiraram os óculos escuros.
- Vou
declarar-me, Marco – o rapaz olhou-a, vendo-a mexer no telemóvel.
- Hum… - assim que viu que Milicent tinha colocado o telemóvel na mala,
pegou ele no dele vendo o que ela tinha acabado de fazer.
- Obrigado,
Mili – a rapariga olhou-o, esboçando um pequeno sorriso.
- Obrigada eu.
- Eu estarei
sempre para ti, da mesma forma como tu estás para mim – Marco virou-se para
ela, levando as suas mãos ao pescoço da namorada – eu amo-te imenso, meu amor.
- E eu amo-te a
ti, Marco – Milicent precisava de ouvir aquilo. Especialmente naquele dia.
Precisava do amor de Marco mais do que em qualquer momento.
Milicent sabe. Sabe que Marco é a sua outra metade e que, sem ele, nada
mais faz sentido.
Olá meninas!
Antes de qualquer coisa, peço imensa desculpa pela falta de capítulos. Iniciei em Setembro uma nova fase da minha vida académica: o último ano do mestrado. E, com ele, vem o estágio que me ocupa algum tempo e, quando tenho algum livre, o que mais me apetece fazer é: NADA! Ou então escrever algo livre que não seja uma das fics que tenho publicada.
Pois bem, mas hoje a You The One That I'm Loving cumpre 3 anos!!! Nada melhor que um capítulo para marcar a data!
Muito obrigada a quem, desse lado, continua a ler e a deixar comentários nesta história que ainda hoje me deixa sempre cheia de vontade de escrever! Espero trazer-vos novidades em breve, nem que seja numa mensagem de Natal que explique algumas coisas.
Um grande beijinho de obrigada,
Ana Patrícia.
Olá :)
ResponderEliminarPeço também muitas desculpas por comentar agora, mas também -me tem sido completamente impossível fazê-lo por falta de tempo :/
Quero dar os parabéns á "You The One That I'm Loving" pelos seus três anos, são parabéns atrasados, mas como disse, não tive tempo :/
Espero que quando tiveres um pouco de tempo e se calhar um pouco de paciência, publiques algo, eu adoro esta fic :D
Gostei muito deste capitulo :)
Quero mais e mais capitulos ;)
Beijos :*