domingo, 22 de fevereiro de 2015

28º Capitulo: “O Marcel…morar connosco?”

- Milicent…isto não é o que parece.
- Porque é que eu tinha a sensação que irias dizer isso? –
A cabeça de Milicent estava num autêntico turbilhão. Nada daquilo estava a fazer sentido…o que tinha acabado de ver não fazia sentido. Não neste momento. Quando as coisas estão bem.
Não tinha coragem para ficar ali a vê-los, nem sequer ouvir algo que pudessem dizer, decidindo, assim, sair de casa. Não é possível…
- Ei! Milicent, espera – Marco não iria deixá-la ir embora sem esclarecer o que se tinha passado dentro de casa. Apressou-se a ir ter com Milicent, agarrando-a pela mão – tu percebeste tudo mal, meu amor. Eu não te vou deixar ir embora sem te explicar tudo… – Marco falava com firmeza na voz e com a tranquilidade que lhe era tão característica. Milicent não queria continuar a fazer aqueles filmes na sua cabeça, por isso olhou para Marco sabendo que ele lhe iria explicar tudo.
- Sabes como anda o meu humor, sabes que tenho ciúmes…fala.
- Em relação ao teu humor…isso é da responsabilidade das tuas hormonas. Teres ciúmes…isso é bom, até porque eu também tenho ciúmes –
Marco viu, na expressão de Milicent, que a rapariga não estava com grande paciência para aquele tipo de conversa. Marco, então, percebeu que Milicent não estava naqueles dias muito bons e o que tinha acabado de acontecer, não ajudou a melhorar – a Carolin estava a agradecer-me por ter entrado na vida dela…à uns anos atrás. Quando nos conhecemos. Ela…veio cá entregar isto – Marco entregou a Milicent um conjunto de papeis e a rapariga olhou para ele como que procurando uma resposta à pergunta que fazia mentalmente: Isto é o que eu estou a pensar? – É oficial. Estou divorciado. E tu percebeste tudo mal ali dentro.
- Sinto-me a gaja com mais ciúmes à face da Terra… -
Milicent riu-se, aproximando-se de Marco. Encostou a sua testa no peito do namorado, rodeando a cintura dele com os seus braços.
- Somos uns namorados cheios de ciúmes.
- E sem razões para isso, Marco –
Milicent olhou-o, encontrando um enorme sorriso nos lábios dele – és só meu…e eu só tua. Ela mete-me nervos…eu não consigo esquecer o que ela me disse quando…andámos à porrada. Sim, eu sei que falámos no dia do casamento da tua irmã…mas mesmo assim. Uma mulher não esquece quando a ex do namorado lhe diz “Eu vou fazer tudo para vos separar…” Marco levou as suas mãos ao encontro do rosto de Milicent, beijando-a como se precisasse de o fazer para respirar.
Milicent sentia-se nas nuvens. Sentia que, neste momento, tudo ganhava novas dimensões. A relação que tinha com Marco mudava…passaria a não existir Carolin a “assombrar” todos os passos que davam. Milicent deixaria de dar atenção a ela…já que ela não iria voltar a dar problemas a Marco como o tinha feito ultimamente com o divórcio.
- Se parecer mal não me julgues…mas eu estou tão feliz – confessou Milicent, terminando aquele beijo.
- Eu estou ainda mais feliz que tu, acredita. Saber que…daqui para a frente a única Reus que poderá existir és tu…faz-me o homem mais feliz do mundo.
- Desculpa lá o ataque de ciúmes…
- Eu desculpo…mas é bom que sejas meiguinha para o teu Marco.
- Vou pensar no teu caso… -
Milicent ficou pensativa, algo que não passou despercebido a Marco.
- O que é que vai nessa cabeça?
- Ela ainda está lá dentro…

- O que é que vais fazer?
- Ela precisa de ouvir umas coisas…eu controlei-me imenso no dia do casamento da Yvonne.
- Tu estás grávida, Milicent –
Milicent sorriu, beijando os lábios de Marco.
- Eu sei…grávida do bebé mais lindo do mundo, com o pai mais sexy de todos – Milicent piscou o olhou, entrando em casa. Chegou à sala encontrando Carolin a preparar-se para sair – ainda tens tempo para falarmos uns segundos?
- Não sei se há mais alguma coisa a dizermos uma à outra…
- Acredita que eu tenho, ainda, algumas coisas a dizer –
Milicent estava calma, com um sorriso nos lábios e sabia o que tinha a dizer. Marco chegou à sala aproximando-se da namorada. Não queria deixá-las sozinha…sobretudo naquele momento – eu sei que não tenho qualquer tipo de moral para estar aqui a falar, ou dizer certas coisas. Eu sei que sou a causa do teu divórcio e de, se calhar, ter acabado com a tua felicidade, Carolin. Eu não quero ser má…mas há coisas que me deixam a pensar – Milicent surpreendeu-se consigo mesma. Não se estava a exaltar, nem sequer a elevar o tom de voz. Não tinha razões para o fazer… - eu e o Marco temos andado com calma na nossa relação, temos andado escondidos e mais resguardados por causa de todo o processo do vosso divórcio. Mas tu complicas-te tudo quando exigistes coisas às quais não tens direito…consegues imaginar os problemas que deste ao Marco?
- E tu sabes os problemas que me deste a mim? –
Milicent voltou a ver a Carolin que viu na primeira vez que as duas se encontraram. Havia raiva no olhar dela, havia repulsa e tristeza – eu julgava ter o homem da minha vida comigo, julgava que o que eu e ele tínhamos era para sempre…eu pensava que ele me amava. Disseste-me, no dia do casamento da Yvonne, que sabes o que é sentir isto. E, se sabes realmente…deves saber que eu não consigo olhar para ti sem ter vontade de fazer algo.
- Tu não vais fazer nada. Rigorosamente nada, Carolin –
Marco intrometeu-se na conversa e Milicent sentiu-se protegida naquele momento.
- Por isto é que eu fiquei contente de a ter encontrado sozinha em Berlim. Não estavas por lá para a proteger, para a defender e eu podia ter acabado com ela naquele momento.
- Para estragares a tua vida toda? Para eu não voltar a olhar para ti…? Sabes que se acabasses com a vida da Milicent eu não iria conseguir voltar a olhar para ti, não sabes? – Carolin, talvez, não estivesse à espera daquelas perguntas de Marco. E, então, percebeu que Marco não conseguia olhá-la como a olhava antigamente.
- Poderias não olhar para mim…mas também não irias ser feliz com ela.
- Ainda bem que tocas nesse assunto –
Milicent estava a esquecer-se do que realmente queria dizer a Carolin – a felicidade…eu tenho ouvido a família do Marco, os amigos dele…e todos dizem o mesmo: que nunca o viram tão feliz como agora. Já pensaste que, se calhar, a vossa relação já não era a mesma coisa do que no inicio?
- Não te atrevas a falar do que não sabes –
Carolin deu dois passos na direcção de Milicent, fazendo com que tanto Milicent como Marco, dessem, também, dois passos na direcção dela – eu sempre lhe dei tudo. Amor, carinho, amizade…quase lhe dei um filho. Casámos e o nosso plano era sermos pais em 2014. Achas que não éramos felizes?
- Acho…quando me dizem que nunca o viram feliz como agora…eu acho, Carolin. Eu tenho a noção de que é tudo muito recente entre mim e ele, sei que podem duvidar do que sentimos um pelo outro…mas eu tenho todas as certezas do mundo. Eu sei que vamos ser felizes, porque já o somos. Não me importam os problemas que surjam no futuro…porque o futuro não me assusta. Eu imagino o meu futuro do lado dele, a dar e a receber amor, a dar e a receber carinho. A construirmos a nossa pequena família à catorze semanas… –
Milicent fez uma pausa, apercebendo-se que Carolin entendeu o que ela estava a querer dizer. Não era suposto ter abordado este assunto…Milicent tinha-se deixado levar pelo momento. Marco levou a sua mão às costas de Milicent e os dois viram os olhos de Carolin presos à barriga de Milicent – talvez não fui correcta ao dizer-te as coisas assim…mas eu sinto que faço o Marco mais feliz. Sinto isso porque ele me diz, porque eu vejo isso nele. Vejo um Marco mais feliz a cada dia que passa. Vejo o Marco, feliz, do meu lado – toda a raiva que se ia acumulando em Carolin teve de ser libertada, acabando por dar uma chapada a Milicent que, de imediato, levou a sua mão à cara e viu Marco meter-se entre as duas – e depois há diferenças entre nós duas…nem penses que eu iria retribuir o carinho que acabaste de me dar – Milicent sabia que poderia estar a ser cruel e uma pessoa má…mas era o que ela sentia que tinha de fazer: confrontar Carolin desta maneira.
- Sinceramente, eu não sei o que é que o Marco viu em ti. És uma pessoa…não és pessoa. Não és nada.
- Então, podes sair da nossa casa –
disse Marco, olhando para Carolin – se ela não é pessoa, não estás aqui a fazer nada. Eu estava a dar-te uma oportunidade de te desculpares quando a Milicent entrou…mas esquece Carolin. Por favor, sai – Marco deu passagem a Carolin que, indignada e chateada, saiu de casa batendo com alguma violência a porta. Milicent foi até ao sofá, sentando-se – Estás bem?
- Estou…mas não me aches uma pessoa má…
- Ela acha-te desse jeito –
Marco ajoelhou-se em frente de Milicent, agarrando nas mãos dela – eu acho que o teu jeito é mais do género: seres linda, corajosa, capaz de dizer o que as outras pessoas precisam de ouvir, mesmo que doa. Tu és capaz de fazer isso comigo… - Milicent olhou-o, percebendo que ele estava a querer chegar a algum lado – quando eu estou mal disposto, ou quando algo não me corre bem…tu acabas por ser super directa comigo. Isso dói um bocadinho, sabes? Mas depois acabas sempre com um amo-te, um beijo e dás-me a certeza que és o melhor ser humano no mundo que eu conheço.
- Não exageres…eu sei que, às vezes, sou muito bruta contigo. Então agora com as mudanças de humor, ainda mais.
- Sabes que eu adoro as tuas mudanças de humor? –
Milicent fez uma cara super estranha, não entendendo onde é que Marco queria chegar – São bonitas, Milicent! Tens aqueles momentos em que te ris sozinha, aqueles momentos em que choras só por causa de um beijo, aqueles momentos em que fazes caretas estranhas…muito bonitas, atenção. Tu és linda, um mulherão e só minha. Eu amo-te e nunca, mas mesmo nunca, te irei julgar pela tua maneira sincera e honesta de seres. Dás tudo de ti, mesmo que seja só com um beijo.
- Olha, mas quando tu falas assim deixas o teu mulherão sem jeito e a querer enfiar-se num buraquinho bem fundo.
- Como é que tu, ao fim de quase oito meses juntos, ainda tens vergonha?
- Se eu tivesse vergonha…não teríamos feito um filho, Marco –
os dois riram-se e Marco acabou por levar as suas mãos ao pescoço de Milicent – mas deixas-me…assim estranha e com este sorriso parvo. Oh, eu amo-te e obrigada por essas palavras tão tuas e tão bonitas – Milicent beijou-o, levando as suas mãos à cabeça do namorado.



- Amanhã é dia dos namorados… - comentava Marco ao juntar-se ao lado de Milicent na cama.
- Não vai haver aquelas coisas foleiras, pois não? É que…vou ser muito sincera, bebé – Milicent virou-se para ele sorrindo – não tive tempo para te comprar nem um postal – Milicent estava a sentir-se culpada. Nem sequer se lembrava que amanha seria dia dos namorados, com tantos trabalhos que a faculdade lhe dá.
- Vai ser um dia normal, então?
- Não te importas? É claro que o podemos tornar especial com um jantar romântico…mas oh desculpa, Marco.
- Ei… -
Marco levou a sua mão até à, então, saliente barriga de Milicent. Neste mês que passara a barriga de Milicent tinha crescido imenso, fazendo agora as delicias dos dois – Sei o quão cansada andas, que precisas de descansar e que é o teu dia livre amanhã. É sexta e eu tenho treino de manhã e outro de tarde…também só vamos estar juntos à hora de almoço e à noite. Vamos ficar aqui os três sossegadinhos, para descansarmos, sim? – Marco chegou-se para junto de Milicent aconchegando-a nos seus braços.
- Quando é que tens jogo?
- No Domingo. Vais ver-me?
- Não…achas que eu faço disso? –
Milicent olhou para Marco, dando-lhe um curto beijo – a Marlene vem para cá no sábado e eu vou com ela ver o Dortmund…não sejas convencido, Marco Reus.
- A Marlene Costa vai deixar o Mario Götze sozinho?
- Segundo ela: “O Mario vai andar a aquecer o banco em Berlim”
os dois riram-se e Milicent encostou a sua cabeça ao peito de Marco – como podes ver…a Marlene adora o clube onde o namorado joga.
- Olha lá…amanhã não é dia de irmos saber o sexo do bebé? –
Oh bolas, Milicent! Como é que te foste esquecer disso?
- É sim, Marco…e eu não me lembrava.
- Essa cabeça anda bonita, anda…
- Preciso de férias, de dormir…ando exausta e quero descansar, oh Marco eu preciso de dormir –
Milicent libertou todos os seus sentimentos de seguida, apertando o corpo de Marco contra o seu – E ainda faltam três meses para as aulas acabarem, três meses com a barriga a crescer a cada dia…eu vou estar de oito meses quando acabarem as aulas…e se eu não conseguir?
- Ui…estamos a ter uma crise de grávida em pânico.
- Não gozes.
- Eu não estou a gozar…para começar: tens de abrandar aqui por casa. Concentras-te na faculdade, no nosso bebé, em mim e na tua família. O jantar, a roupa, o jardim ou os carros ficam por minha conta –
Milicent olhou, um pouco surpreendida, para Marco – escusas de me olhar com essa cara. Achas que te consegues acalmar?
- Acho que sim…
- Diz lá que eu não sou o melhor namorado do mundo?
- És é um grande convencido! –
Milicent voltou a deitar a sua cabeça sobre o peito do namorado, fechando os olhos – Mas sim…és o melhor namorado do mundo, o melhor e mais bonito.
Marco riu-se sozinho e, enquanto Milicent acabou por entrar no sono, Marco viu a que hora era a consulta, respondeu a emails e ainda falou com a mãe antes de adormecer.
 
- Oh mãe mais sexy do mundo… - Milicent ia abrindo, devagar, os olhos percebendo que Marco estava em cima dela, beijando-lhe a bochecha.
- Oh Marco…vai lá para o treino e deixa-me dormir!
- Ai, ai que eu devia ter esperado que a minha namorada acordasse sozinha… -
Milicent voltou a fechar os olhos e Marco deixou-se ficar deitado em cima dela – Já é quase meio-dia, meu amor.
- Já dormi assim tanto? Parece que adormeci à bocado.
- Mas não…adormeceste à quase catorze horas.
- Hum…é dia dos namorados –
Milicent riu-se, acabando por abrir outra vez os olhos – foste um querido em deixar a tua Milicent dormir mais horas.
- Era um crime acordar-te quando fui embora – Milicent acabou por se querer virar para cima, fazendo com que Marco se afastasse um pouco para não a magoar na barriga. Os dois trocaram um demorado beijo, sempre com uma das mãos de Marco sobre a barriga de Milicent.
Namoraram por algum tempo até que acabaram por se levantar e, enquanto Marco tratou do almoço, Milicent tomou um duche rápido arranjando-se para, depois de almoçarem, irem até ao consultório da obstetra que está a acompanhar a gravidez de Milicent. Almoçaram muito rápido, já que estavam a ficar atrasados mas, mesmo antes de saírem de casa, Marco ainda tinha algo a entregar a Milicent.
- Tenho uma coisa para ti…
- Marco, nós combinamos que não ia haver essas coisas…
- Não é dessas coisas –
Marco deitou-lhe a língua de fora, pegando num pequeno saco que tinha na mão entregando-o a Milicent – toma. É para o bebé.
- Marco…tu compraste a primeira prenda para o nosso bebé… -
Milicent estava surpreendida com aquele gesto de Marco. Nunca tinham falado sobre as coisas do bebé e este gesto de Marco deixou-a embevecida.
- Não é nada de especial…mas é a primeira prenda do pai – Marco aproximou-se de Milicent tocando na barriga dela – abre lá, vá – Milicent deu-lhe um beijo antes de abrir o saco que Marco lhe tinha dado. Retirou lá de dentro o peluche do rato Mickey.
- Que fofinho, Marco! Ele vai gostar, muito, muito – Milicent rodeou o pescoço de Marco dando-lhe um beijo.
- Olha se for uma ela…vai sair-nos cara a aposta.
- Achas? Não…os tios Götze’s é que vão pagar o jantar.
- Estás muito confiante…
- Chama-lhe instinto de mãe…vamos?
- Vamos, vamos –
Milicent vestiu o casaco e os dois deixaram a casa, rumando até ao consultório da obstetra.
Marco estava a conduzir à poucos minutos quando Milicent recebe uma chamada de Marlene.
- “Boas tardes, grávida sexy.”
- Cheira-me que acabaste de acordar, Marlene.
- “Porquê?”
- Estás com voz disso…e, por essa tua voz, depreendo que acordaste bem-disposta.
- “É dia dos namorados…e eu tenho um.”
- Às vezes não parece…
- “Uau, Milicent…vê-se mesmo que andas sem sexo à anos!”
– Milicent ouviu a voz de Mario, percebendo que ele estava a ouvir aquela conversa.
- Vocês é que são viciados nisso.
- “Mas…oh minha flor. Não nada vocês?”
- Oh Marlene…tu achas mesmo que eu vou falar da minha vida íntima com o Mario a ouvir tudo? –
Milicent percebeu que Marco se ria e acabou por fazer o mesmo.
- “Aposto que o fazem todos os dias…” Milicent voltava, outra vez, a ouvir a voz de Mario.
- Olha…por falar em apostas. Comecem a pensar no jantar que nos vão pagar.
- “É menino?!”
Milicent teve de afastar o telemóvel do ouvido já que os dois tinham gritado naquele momento.
- Vamos saber dentro de uns minutos. Acabamos de chegar à médica. Depois aviso-vos quando temos disponibilidade para um jantar de graça. Façam filhos! – Milicent riu-se, despedindo-se deles.
Tanto ela como Marco saíram do carro, caminhando de mãos dadas até ao interior da clínica. Ficaram ainda algum tempo à espera, até que a Dra. Rose os chamou. Entraram no consultório da médica, sentando-se nas cadeiras em frente da secretária dela.
- Como te tens sentido, Milicent?
- Um pouco mais cansada, Rose. Mas sei que tenho de abrandar…
- É fundamental que faças isso…ainda te faltam alguns meses para acabares a faculdade e não te quero meter em repousos absolutos.
- Fique descansada, doutora, que ela vai andar sobre a minha vigilância –
Marco falou para a médica, agarrando a mão de Milicent. A rapariga já estava à vontade com Rose, já que era amiga de infância da sua mãe e Marco, inicialmente não estava tão à vontade, mas nas últimas consultas já parecia outro.
- Acho muito bem que olhes por ela. Vou aconselhar-te umas vitaminas e ferro. Nas últimas análises que fizeste estavas com os níveis um pouco abaixo do recomendável.
- Mas está tudo bem?
- Sim, Milicent, não te preocupes. É só mesmo para estabilizarem –
Milicent sabia que, em muitos casos, era mesmo preciso alguns comprimidos para estabilizar os níveis de ferro – vamos ver se hoje já conseguimos ver o sexo do bebé?
- Vamos! –
Milicent não conseguiu esconder o entusiasmo que tinha…levantou-se logo, caminhando até à maca. Quando se deitou já tinha Marco do seu lado e Rose a preparar tudo.
Quando o gel entrou em contacto com a pele de Milicent, a rapariga arrepiou-se com a diferença de temperaturas que sentiu. Marco agarrou-lhe na mão e os dois tomaram atenção ao pequeno ecrã que estava ao pé de Rose. Sabiam onde estava o bebé, já conseguiam identificá-lo sem que Rose lhes dissesse.
- Então…a aposta mantém-se? – Perguntou Rose. Numa das consultas tinham falado sobre a aposta quando Marco perguntou quando poderiam saber o sexo do bebé.
- Ah podes crer que se mantém! – Respondeu Marco – Vá…tu já sabes, não é?
- Sei…vão ter um jantar pago pelos tios do menino. Parabéns –
Mais do que ficarem felizes por terem ganho a aposta, Milicent e Marco estavam felizes por verem o desejo de ambos realizado: serem pais de um menino.
Depois de algumas recomendações por parte de Rose, Marco e Milicent saíram do consultório ficando à espera que conseguissem a receita dos medicamentos.
- Temos de avisar os outros dois – começou Milicent.
- É um menino… - Marco tocou com um dedo no queixo de Milicent, beijando-a de seguida – Mete assim o braço – Marco colocou o braço de Milicent por cima da barriga, pegando no seu telemóvel.
- O que é que tu estás a fazer?
- Importas-te que…partilhe a notícia com os tios?
- Claro que não. Por momentos pensei que fosses pôr alguma coisa nas redes sociais.
- Só daqui a uns tempos é que fazemos isso, pode ser? 
- Claro que pode – Milicent beijou-o e, enquanto se dirigiu à recepção para ir buscar a receita, Marco enviou a imagem a Mario.


Preparem-se (tu Mario e tu Marlene) para pagarem um jantar aqui ao pai e à mãe do bebé que vai ter mais miúdas à volta dele.



Milicent ainda nem tinha chegado perto de Marco e Marlene já estava a ligar-lhe.
- Olá, meu anjo – disse Milicent ao atender a chamada.
- A tua barriga já está enorme!
- O Marco é que tirou a foto de um ângulo estranho…está com o tamanho certo. O menino porta-se bem.
- Vocês são uns sortudos.
- Somos? –
Milicent chegou perto de Marco, fazendo-lhe sinal para que fossem embora. Marco rodeou a cintura de Milicent com o seu braço e os dois caminharam em direcção da saída.
- São…têm jantar à pala e um puto como queriam…
- Nós sabemos fazer as coisas. O próximo é uma menina.
- Não…vai ser outro menino –
contrariou Marco, percebendo do que é que Milicent estava a falar.
- Já andam a pensar no segundo? Oh que doidos…
- Vais ser tia de, pelo menos, quatro bebés.
- Isso tens de fazer um acordo com o Marco. Não depende só de ti
Marlene sabia que Milicent queria ter, no mínimo, quatro filhos.
- Ele concorda.
- Que doidos. Olha, muitos parabéns. O meu namorado vai falar com o pai dos teus filhos todos sobre o tal jantar, que tal?
- Parece-me muito bem.
- E agora vamos almoçar. Vocês portem-se bem, sejam um exemplo para o meu sobrinho. Beijinhos.
- Sim, sim tia linda. Beijo, meu amor –
Milicent desligou a chamada, recostando-se no carro – acho que temos de começar a andar com o jipe, Marco – Milicent adorava andar no Aston Martin que Marco sempre conduzia mas, sendo o carro mais baixo que o normal, começava a deixá-la desconfortável.
- A mãe é que manda – Marco levou uma das suas mãos à barriga de Milicent sorrindo – fazes-me tão feliz, meu amor.
- E tu a mim, Marco. Mais do que imaginava ser possível –
Milicent agarrou na mão de Marco e beijou-a.
Ao chegarem à porta de casa, Milicent acabou por sair sozinha já que Marco tinha de seguir para o treino. Entrou em casa trocando de roupa por algo mais confortável. Tinha, em mente, um plano perfeito para o resto da tarde: dormir.
Pegou no peluche que Marco lhe tinha dado pela manhã, tirando uma típica selfie que já lhe era tão habitual:



Eu e o Mickey vamos dormir enquanto o pai foi trabalhar. Beijos e abraços.



Marco chegava a casa já o sol se tinha escondido por detrás dos prédios de Dortmund. Cheirava-lhe a café e, então, percebeu que Milicent devia ter acordado à pouco tempo. Procurou por ela, encontrando-a na cozinha.
- Há café para mais um?
- Há sim…mas é café com leite e tem pouco café…já que eu não posso beber muito –
Milicent preparou uma caneca, entregando-a a Marco depois de o beijar.
- Temos de falar, Milicent.
- Ai…o que é que vem daí?
- Nada de especial…acho eu –
Marco juntou o seu corpo ao de Milicent e os dois olhavam-se – o Marcel…ele está com uns problemas na canalização da casa e precisa de fazer umas obras. E…bom…importas-te que ele fique por cá?
- O Marcel…morar connosco?
- É isso –
Milicent tinha sido apanhada de surpresa…mas não poderia opor-se àquela questão.
- Claro que não me importo…que venha. É mais um para fazer o jantar! – Os dois riram-se mas Milicent não estava 100% consciente daquela vinda de Marcel para casa deles.



- Oh Marcel, a sério despacha-te!
- O Marco já alguma vez te disse que entras em stress muito depressa?
- Não. Porque eu só entro em stress com quem não se despacha… -
Milicent e Marcel estavam a sair de casa para irem assistir ao jogo do Dortmund. Marco estaria à espera deles no estádio, já que foi mais cedo para umas entrevistas. Era a segunda mão da Liga dos Campeões contra o Zenit. Na primeira mão o Dortmund ganhou por 4-2, tornando a tarefa mais fácil para aquela noite. Marco não iria jogar. O treinador tinha optado por deixá-lo a descansar.
Milicent e Marcel chegaram ao exterior da casa e, de imediato, Milicent teve de fechar o casaco por completo com o frio que sentiu. Apressou-se a chegar ao lado do condutor do carro de Marco, o jipe que ele lhe tinha pedido para levar.
- Mas vais tu a conduzir? – Perguntou Marcel.
- Pois…era essa a ideia.
- Tu tens a carta, pelo menos?
- Oh Marcel, menos! –
Milicent entrou no carro, reparando que ele se começou a aproximar do carro para entrar.
- O Marco sabe que vais levar o carro dele?
- Foi ele que pediu para levar…
- Pronto…vamos lá então.
- Obrigada pela autorização! –
Milicent ligou o carro e conduziu até ao estádio que, por sorte, era bem perto dali. Assim, não foi preciso fazer muita conversa com Marcel já que poderia acabar em discussão.
Ao chegarem ao estádio, Milicent dirigiu-se até junto da garagem onde já estava Marco à espera.
- Passa lá para trás Marcel…eu vou para aí e o Marco conduz lá para dentro.
- Porque é que não vais tu lá para trás?
- Porque eu tenho uma barriga maior que a tua…e talvez não dê muito jeito…vá anda lá –
Marcel passou para os bancos detrás do carro e Milicent para o lugar do pendura. Entretanto, Marco entra no carro esfregando as mãos como que para as aquecer.
- Boa noite! – Disse ele, olhando para Milicent. A rapariga aproximou-se dele, beijando-o sem pensar que tinha Marcel a olhar para eles.
- A tua namorada é insuportável, Marco – Milicent quebrou aquele beijo, encostando-se no banco.
- Vocês já discutiram outra vez?
- Não, Marco. O Marcel é que faz perguntas que não deveria fazer.
- E ela é stressada… -
Marco olhou para o amigo e, de seguida, para a namorada.
- Pensei que se fossem dar melhor…
- Não temos feitios compatíveis, lamento informar –
afirmou Marcel, deixando Milicent surpreendida.
- E eu não posso fazer nada para ele ver que o meu feitio não é nada do que ele diz que é – Milicent encolheu os ombros e Marco ligou o carro.
- Estou a ver que tenho de ficar no meio de vocês no jogo…
- É melhor é –
concordou Milicent, esperando ouvir algum comentário de Marcel. Isso não aconteceu acabando por a surpreender.
Marco entrou para a garagem do estádio e, depois de deixarem o carro estacionado, foram até às bancadas do estádio. Todo o ambiente era digno de uma noite de jogo em Dortmund. Os adeptos estavam entusiasmados, o ambiente era vibrante e Milicent adorava ir àquele estádio e, agora, tornava-se ainda mais especial ao lado de Marco.
- É o primeiro jogo que vens como namorada do Marco Reus...e comigo – comentou Marco com Milicent, falando junto a ela.
- Amanhã já sai nas notícias: Marco Reus apresenta a sua feia namorada à sociedade. A rapariga ao lado de Marco parece ser saída de um filme de terror Marco gargalhou com o que Milicent acabara de dizer e a rapariga acabou por fazer o mesmo.
- És louca...muito mesmo.
- Oh cala-te, tu gostas de mim!
- Eu amo-te, oh louca minha.

- É agora dá graxa...Marco...
- Hã?
- Acho que o teu amigo se sente sozinho e abandonado... –
Milicent apontou para Marcel que mexia no telemóvel um pouco à parte de tudo o que o rodeava.
- Eu já falo com ele...mas estás pronta...se, por acaso, alguma coisa aparecer nas notícias?
- Não sei, Marco...amanhã podes fazer-me essa pergunta caso haja alguma coisa, sim? –
Milicent riu-se, levando a sua mão à cara de Marco. Não queria beijá-lo ali com tanta gente por perto – achas que vão reparar na minha barriga?
- Acho que está bem camuflada –
Milicent tinha optado por roupa mais larga e um casaco do tipo impermeável que fazia com que não se notasse tanto a barriga.
- Tenho medo que suspeitem…não queria que começasse logo a haver comentários maldosos.
- Relaxa, Mili. Venha o que vier, somos uma família. Ele ainda está aí dentro, mas somos uma família.
- Consegues tranquilizar-me com essas pequenas frases, sabes?
- Acho que vou sabendo.
- E és um convencido de primeira…
- O jogo está quase a começar! –
Avisou Marcel falando um pouco mais alto. Até estava admirada de ele não ter dito nada…
Tanto Marco, como Milicent nada disseram tomando apenas atenção ao que se ia passando no relvado. Foi notório que os três vibravam com tipos de ansiedade diferentes: Milicent era a mais efusiva, era a que chamava nomes ao árbitro, aos jogadores, demonstrando ser o típico treinador de bancada; Marco era o mais sereno, poucos comentários fazia, ia gesticulando alguns movimentos dos companheiros de equipa, mas nada se ouviu da boca dele durante o jogo; e Marcel…era um misto dos dois, tinha momentos em que não falava e outros em que a sua voz se sobrepunha às que os rodeavam.
Quando o apito final soou, o Dortmund perdera por 2-1 mas, mesmo assim, assegurou a passagem à fase seguinte da competição.
- Preciso mesmo de dormir… - comentou Milicent depois de bocejar quando já estavam perto de casa.
- Já estamos a chegar a casa.
- Se fosse noutros tempos…íamos era a uma festa qualquer.
- Marcel… -
Marco chamou-o à atenção e Milicent começava a não entender o que é que Marcel tentava fazer com alguns dos comentários que fazia. Entraram em casa e Milicent começou a subir as escadas.
- Já ficou chateada… - disse Marcel.
- Não…eu não fiquei chateada, Marcel – Milicent olhou para ele, deixando-se no meio das escadas – e é mesmo para não me chatear que não respondo às tuas provocações.
- Podes sempre optar por responder…
- Vocês acalmem-se, sim? –
Marco percebeu que aquela troca de palavras entre Milicent e Marcel poderia terminar numa discussão mais acesa.
- Desculpa lá, Marco, mas a tua namorada parece que continua a ter ciúmes de mim.
- Oh meu filho, estás muito enganado –
Milicent optou por descer as escadas, indo para junto de Marcel – ciúmes é o que menos tenho de ti. Isso foi à uns tempos atrás…não neste momento. Eu sei que és o melhor amigo do Marco, és um grande apoio para ele e dás-lhe bastante ânimo nos dias em que ele está mais em baixo. Ao inicio eu pensei que só havia o Mario, mas acabei por perceber que, afinal, existes tu e o Robin. Mas, Marcel…eu sei que tu não me aceitas na vida do Marco – Milicent viu que Marco ficou com uma cara estranha, acabando mesmo por olhar para os seus pés. Já deve ter falado com ele sobre isto… - Eu gostava mesmo que aceitasses…a relação que eu e ele temos e a família que estamos a criar…mas já percebi que é perder tempo a tentar que o consigas fazer.
- Sabes porque é que eu não aceito? – Só me falta adivinhar o número do euromilhões…
- Marcel…tu não entres por aí… - Marco interveio fazendo com que Marcel olhasse para ele – não digas nada, ela está grávida.
- E achas que ela está grávida porque, Marco? Porque te ama profundamente? –
Marcel voltou a olhar para Milicent que estava a compreender o que ele queria dizer com tais palavras – Não consigo acreditar que o ames, que tenhas um carinho muito especial por ele. Quando vocês dois estão em casa, só te queixas que estás cansada e pouca é a atenção que lhe dás. E sim, acho que só estás aqui por dinheiro. É essa a minha opinião.
- Marcel…cala-te, por favor.
- Não, Marco, deixa-o continuar –
Milicent cruzou os braços, esperando que Marcel continuasse o seu discurso.
- Não tenho mais nada a acrescentar. Não acredito que o ames, é só isso.
- Então eu vou dar-te uma lista de coisas em que podes acreditar: a partir de hoje não irei sequer tentar que tenhamos uma relação, a partir de hoje é bom-dia e boa noite e pouco mais. É como se não existisses nesta casa. Outra coisa que deves acreditar: não gosto de ti. Não gosto mesmo nada desse teu jeito de menino mimado, de puto sem escrúpulos a querer fazer-se grande ao lado do amigo. Acredita, também, que só irás conhecer o filho do Marco…caso as coisas mudem drasticamente –
Milicent estava a conseguir manter-se calma…expressando todos aqueles pensamentos que a invadiam – custa, imenso, que não seja possível termos uma amizade. É mesmo uma pena…pensei que a tua vinda aqui para casa fosse boa mas não. És nojento ao questionar o que eu sinto pelo Marco. Tem uma boa noite na casa do teu amigo – Milicent não esperou qualquer tipo de resposta de Marcel, subindo até ao quarto.
- Porra, Marcel! Eu pedi-te que não lhe dissesses nada disso – começou Marco, batendo com a sua mão sobre a almofada do sofá.
- Mas querias que eu fingisse que gosto dela? É impossível…sabes que eu não consigo calar-me e ela enerva-me.
- Esperava mais de ti. Esperava que entendesses as minhas decisões.
- Agora vais ficar contra mim?

- Não…vou dormir. Fica bem – Marco passou por Marcel, dando-lhe uma pequena palmada nas costas. Subiu até ao quarto, encontrando Milicent deitada sobre a cama, já com o pijama vestido. Estava com o telemóvel no ouvido e Marco percebeu que estava a falar com Marlene quando se despediu dela.
- A Marlene mandou-te beijinhos – disse Milicent, deixando o telemóvel em cima da mesa-de-cabeceira.
- Tens de mandar para ela também… - Marco, mesmo antes de se despir, deitou-se ao lado de Milicent, de barriga para baixo, olhando para ela – Eu já lhe tinha pedido para ele não falar contigo assim tão bruto…
- Eu já estou habituada, Marco. Primeiro foi aquela discussão com o Mario, agora esta…troca de palavras com o Marcel…só falta o Robin ficar contra mim, também.
- Com o Mario ficaste bem…e o Robin é diferente do Marcel.
- Tu achas que eu engravidei por causa de dinheiro? Que estou contigo por dinheiro?
- Por amor de Deus…tu nunca faças essa pergunta –
Marco agarrou-lhe na mão, beijando-a – eu já te disse que não me importa o que os outros pensam, nem o que se escreve sobre mim. Eu só não quero que façam mal aos meus…e tu és cada vez mais minha, esse bebé é nosso…é o nosso filho, o fruto do nosso amor. Nunca, nem por um segundo, duvidei do teu amor por mim.
- Então porque é que ele não vê isso? Custa assim tanto? –
Milicent sentou-se na cama, colocando as suas mãos sobre a barriga – Eu só queria que ele visse isso…que acabasse com as discussões pequenas que temos…ou tínhamos porque eu não consigo ser a mesma para ele.
- Eu entendo… -
Marco levou a sua mão até às costas de Milicent, levantou-se e ajoelhou-se ao fundo da cama, levando as suas mãos à barriga dela – mas não te enerves…pensa nele, no quanto te amo e que me tens para ti todos os dias.
- Como é que vai ser daqui para a frente?
- Vamos com calma…e vão tentando falar um com o outro e ver se mudam a opinião que têm um do outro.
- Às vezes o teu positivismo…enerva-me.
- Porque?
- Olha…porque também queria ter um pouco. É que o Marcel…é totalmente diferente do Mario. Eu não sei como chegar até ele, eu não o conheço…ele não se deixa conhecer.
- Mili, meu amor, vais ter calma e dormir…tu não podes fazer nada. Já o fazes…ele é que tem de se esforçar mais um bocado.
- Pode nem se esforçar…porque mais parece que ele não o vai querer fazer –
Milicent acabou por se deitar e, enquanto Marco se despiu, ela acabou por adormecer.
Marco preocupava-se com aquela “não relação” entre os dois. Queria que eles se dessem bem e que Marcel não tivesse aquela ideia de Milicent, mas não havia nada que ele dissesse que fizesse o amigo mudar de ideias.
Olá meninas!
Aqui está mais um capítulo. 
Espero que gostem e que deixem as vossas opiniões.
Gostava que soubessem que, neste momento, sinto que a história está a levar o rumo certo e o que eu quero. Mas as vossas opiniões são importantes para saber o que passo para esse lado.
Fico à espera.
Beijinhos.
Ana Patrícia 

4 comentários:

  1. Adorei!
    Bye bye, Carolin! Marco finalmente está "livre", quer dizer, acho que está mais preso ao amor que nunca <3
    Yeeey, it's a boy, é um pilas que vem a caminho xD
    O Marcel é um estúpido, sempre achei e cada vez tenho mais certezas disso, não vai ser fácil para Mili e Marco com aquele estrupicio... Mas eles vão superar tudo juntos :)
    Fico à espera de mais !!
    Beijinhos,
    Rita Bonito

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  2. Olá

    Ameiii ! Graças a deus que ofereceram uns patins em linha para a Carolin xD Ela foi uma estúpida com a Mili .... É um menino *_* E o Marcel tem de ganhar juízo e começar-se a dar bem com a Mili e ela com ele , ai ai o que o Marco vai sofrer com eles os dois ... hehe Mas o amor da Mili e do Marco vence tudo ...


    Quero mais *_*


    Beijinhos


    Catarina

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  3. Aiiii que nervos de capitulos jasuss!!!
    Olá!! xD
    Primeiro aquela Carolin que só me deu vontade de a puder puxar da história e apertar-lhe o pescoço!! Se ela gosta ou gostava do Marco devia no minimo ficar feliz por ele! Mas não...ela gostava era do dinheiro dele, isso sim!
    Depois muito bem, o meio do capitulo foi lindo *__* É um menino!!! O principe dos papás!! E lá vão os tios pagar o almoço!
    Mas depois...neerrvooss de novo! Ai aquele Marcel tira a calma a qualquer pessoa! Se o Marco é mesmo amigo dele...que o leve a uma consulta dos olhos que o rapaz coitado anda a ver as cenas um bocado ao contrário! A outra nojenta é que queria o dinheiro!
    Mas vou ao próximo mas espero que isto melhore porque a Mili nao se pode enervar!
    Beijinhos,
    Sofia

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  4. Hello :)
    Já reparei que me atrasei nesta fic...ms vou já actualizar-me :P
    Amei e vou já ler o capitulo 29
    bjs

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