Milicent
tinha Marco e Mario a olharem para si, Marco falava e Mario ia rindo de vez em
quando. Aquele pacto…era, no mínimo, surreal na cabeça de Milicent.
- Mas eu ainda não percebi o porque do
Mario estar envolvido nisso… - disse
Milicent, quando Marco fez uma pequena pausa no seu raciocínio.
- Ai Milicent! – Mario, que era apenas um espectador, interviu –
Ele já explicou, é loiro mas não é burro e, por isso, explicou bem. Vai haver
um torneio de dois dias aqui em Berlim, ele vai participar nos jogos, certo?
- Sim… - Mario ia explicar tudo, de novo a Milicent e ela ia
seguindo o raciocínio dele.
- A ideia é: ele marcar golos para ti,
mas só eu é que sei quando é que são esses golos. Ou seja, eu vou estar do teu
lado a ver os jogos e quando forem os teus golos aviso.
- E…porque é que eu tenho de estar
contigo?
- Porque sou o melhor amigo dele…logo
sou aquele que sabe dos segredos todos do Marco, tipo tu.
- Mas as pessoas vão começar a fazer
filmes…
- Não penses nisso – Marco voltou a falar, colocando a sua mão por cima
da de Milicent – o Mario vai estar lá e vais perceber que o festejo de cada
golo que marcar é para ti…será assim a partir de agora. Os meus golos…são teus.
- Isso é muito bonito…mas tu não vais
marcar golos – Milicent
queria ter parecido séria naquilo que acabara de dizer, mas Mario riu-se…o
efeito tinha sido o contrário.
- Está aqui uma pessoa a ser romântica
e tu és assim?
- Bebé, amor da minha vida, a tua
morenaça está a brincar contigo. É tão lindo o que nosso pacto que, se não
estivéssemos em público, espetava-te já um beijo nesses lábios meus! – Milicent tinha, realmente, percebido que Marco
queria criar uma ligação com ela…um ligação mais de compromisso. Isso
assustava-a, claro que sim. Ele é casado…isso estará sempre a ser a barreira
entre serem os dois sem problemas em assumi-lo e terem de fazer tudo às
escondidas.
- Eu só pergunto: porque é que casaste?
– Marco queria ter respondido a
Milicent mas aquela pergunta do seu melhor amigo chamou-lhe à atenção.
- Porque é que estás a fazer essa
pergunta?
- Vê-se perfeitamente na tua cena com a
Milicent tudo o que não se vê com a Carolin. Não te via tão feliz como te tenho
visto nestes últimos dias…e eu só pergunto porque é que casaste? Podias
simplesmente não ter casado e agora não tinham de andar os dois às escondidas.
- Não é assim tão fácil, Mario… - desta vez era Milicent a espectadora da conversa que
os dois amigos estavam a ter.
- Tu é que tornas tudo difícil, puto.
Estás a manter uma relação com a Carolin onde ela vive na ilusão de que está
tudo bem. Para que é que vais continuar com ela se estás a comprometer-te um
mês com a Milicent? – Marco não
estava, de todo, à espera daquela conversa vinda de Mario. Tudo o que o amigo
lhe dizia fazia sentido, mas também sabia que, ao acabar tudo com Carolin, uma
semana depois de terem casado era demais.
- E o que é que eu faço a um casamento
de uma semana?
- Acabas com ele! Fácil, simples e
eficaz. É a solução para tudo isto…eu entendo que tenhas medo do que vai ser
escrito e especulado sobre a tua vida, compreendo que, também, não querias
deixar a Carol no momento em que ela está…mas puto, ela é mais importante – Mario apontou para Milicent e o olhar de Marco
direccionou-se para o da rapariga.
Milicent, por
momentos, pensou em fugir. Aquela conversa fazia-lhe confusão, deixava-a com um
sentimento de culpa por querer Marco só para ela, por querer ser a sua
namorada, por querer ser dele sem que haja uma outra pessoa entre eles.
- Pensa no que estás a perder com a
Milicent ao estares casado com a Carolin…é só isso.
- Não… - Milicent pronuncia-se pela primeira vez…com uma voz
um pouco abatida – Ele não pode acabar com a Carolin, Mario. A relação deles
já tem anos…o que eu e ele temos são dias…como é que anos se apagam com dias?
- Com o sentimento… - quem lhe respondeu foi Marco…só ele saberia
responder àquela pergunta com toda a certeza. O sentimento que começava a
crescer, dia após dia, entre eles conseguia com que uma relação de anos se
colocasse em causa – O que sinto por ti é o suficiente para acabar tudo com
a Carolin.
- Mas não podes…e já falámos sobre
isto… - por muito que se sentisse à
vontade para falar, mesmo com a presença de Mario, não o queria fazer – Eu
não quero estragar a vida a uma pessoa…
- Deixa que te diga que ela já estragou
a vida a ela própria… - Mario
interrompeu Milicent e ela sabia o que o melhor amigo de Marco se referia: o
assalto.
- Vês!? Ela está numa fase que pode
ficar presa! E o Marco está aqui! Vocês por acaso sabem como é que eu me
sinto…como é que isto me faz sentir enquanto pessoa? – os dois amigos percebiam que Milicent estava prestes
a revelar o seu estado de espírito, pelo que optaram por sair da sala de
jantares (uma vez que também já o tinham terminado). Mario não os acompanhou,
achava que era uma conversa que os dois precisavam de ter a sós.
- Agora estamos só os dois… - Marco fechou a porta falando pela primeira vez para
Milicent desde que saíram do elevador.
Milicent
tomou a iniciativa, sentando-se no fundo da cama. Marco fez o mesmo, mantendo
uma certa distância entre eles.
- Marco…eu não quero que a Carolin
fique sozinha neste momento. Não podes simplesmente chegar perto dela e
dizer-lhe “Olha, está tudo acabado. Eu
tenho outra.” Isso é cruel!
- Mili…eu iria falar de outra maneira
com ela…
- Mesmo assim! Seja qual for a
maneira…é cruel. Faz de mim a pior pessoa do mundo, faz de mim alguém que
destruiu uma família, que destruiu um casamento.
- Nós só tínhamos isso…um casamento.
Não éramos uma família. Ela não quer ter filhos, eu quero ser pai…não consigo
fazer com que ela mude de ideias…e já estamos juntos à algum tempo.
- Tenho medo Marco…
- Do que?
- De ser só tua…de sermos um nós.
Começam depois a investigar o porque de te teres separado, o porque de andares
em Berlim por um mês…e eu não quero expor-me. Eles vão começar a perseguir-nos
como se fossemos criminosos.
- Tens medo da imprensa?
- Tenho.
- Eles até são calmos Mili…e eu vou
proteger-te. Eu não quero que exponhas nada da tua vida, mas quero-te só para
mim. Quero que faças de mim o teu homem e eu faço de ti a minha única mulher – Marco colocou a sua mão no pescoço de Milicent,
chegando-se para junto dela – só desfaço o meu casamento se tu quiseres ser
minha.
Tudo aquilo
era uma confusão na cabeça de Milicent. Tudo batia certo mas, ao mesmo tempo,
nada fazia sentido. Aproximou-se de Marco, dando-lhe um pequeno beijo nos
lábios.
- Posso dormir agarrada a ti?
- E acabamos a conversa assim? Sem
sabermos se vai haver…um nós?
- Amanhã…amanhã falamos disso Marco.
Tenho saudades tuas, dos teus mimos.
- Só estivemos separados por horas…
- E eu tenho saudades na mesma…estou
dependente de ti. Estou cansada e…podemos dormir?
- Claro – Marco percebia que aquilo era complicado. Era
complicado para si, quanto mais para Milicent. Puxou o corpo da jovem rapariga
para si, deixando os seus lábios no pescoço dela. De imediato sentiu o corpo de
Milicent relaxar e os braços dela rodearem a sua cintura.
- Começas a perceber que beijos no meu
pescoço é bom para descontrair…
- E começo a perceber que se te agarrar
assim – Marco colocou as suas mãos na
cintura de Milicent – com a quantidade certa de força – Marco fez mais
força na cintura da rapariga – tu ficas ainda mais relaxada. Se eu te deitar
– o rapaz fez com que o seu corpo e o de Milicent caíssem sobre a cama de
forma a ficarem já em posição de dormir – e te mexer nas costas – Marco
passou a sua mão para dentro da camisola de Milicent, começando a fazer
pequenos círculos no centro das costas da rapariga – tu vais acabar por
adormecer sem que dês conta.
- Como…
- Como é que sei isto? Porque conheço
cada detalhe teu. Quando estás a dormir e tens frio, procuras a minha mão para
eu te puxar para mim. Quando nos beijamos só porque sim, estás sempre a sorrir
e a tua mão esquerda vai sempre parar ao meu rabo. E agora deixaste-me a falar
sozinho porque já adormeceste… - pouco
depois de Marco ter começado a falar, Milicent fechou os olhos. E, tal como
Marco tinha pensado, a jovem rapariga estava mesmo a dormir – Mesmo que tu
não queiras…o meu casamento acabou – Marco
depositou um beijo na bochecha de Milicent, continuando a olhar para ela e a
mexer-lhe nas costas. Pegou no telemóvel e iniciou a chamada telefónica. A
chamada que seria o novo começo da sua vida.
A cabeça de Milicent parecia pesar. Acordava
com umas dores de cabeça horríveis mas tinha dormido bem…o que era um pouco
contraditório. Espreguiçou-se na cama, procurando por Marco e, para seu
espanto, não o encontrou naquela cama que agora lhe parecia enorme.
Sentou-se na
cama, encostada à cabeceira da mesma, esfregou os olhos e olhou para a pequena
varanda do quarto. Marco também não estava lá… “Pronto…fugiu. Foi ter com a Carolin e deixou-me de vez. Deve haver um
papel algures, mas nem vou procurar!” – Milicent convencia-se a si mesma
que Marco tinha ido embora, estava prestes a chorar e a enfiar-se debaixo dos
lençóis, quando ouve o barulho de algo a cair na casa de banho.
“Ele está ali? O Marco não foi embora!” – sentia-se melhor…mas sem saber se o queria
encarar. Cerca de dois minutos depois, Marco aparece no quarto apenas de boxers
e com o seu cabelo loiro molhado e despenteado, o que lhe dava um ar (ainda)
mais irresistível.
- Acordei-te…?
- Não… - Milicent via, no rosto de Marco, felicidade. Ele
estava feliz, como nunca antes o tinha visto. Já o tinha visto feliz…mas não
daquela maneira. Um outro brilho havia naquele olhar, um outro brilho tinha
aquele sorriso.
Marco voltou
a enfiar-se na cama, dando um beijo na bochecha de Milicent.
- Bom dia, meine prinzessin (minha
princesa).
- Bom dia… - Marco tinha aquela maneira dele de lhe chamar
princesa há já algum tempo…mas Milicent nunca soube como lhe retribuir. Príncipe?
Amor? É tudo muito…estranho. “Se bem que
ontem à noite lhe chamas-te bebé e amor da tua vida…”
- Será que hoje posso ser eu a pedir
mimo? – Perguntou Marco, olhando para
Milicent.
- Não precisas de pedir… - Marco deitou-se em cima de
Milicent, ficando com a sua cara encostada ao pescoço de Milicent. A rapariga
depressa o acarinhou, levando a sua mão até às costas de Marco. Sei saber
porque, estava bem-disposta.
- Não te acordei mesmo?
- Não, bebé… - “Fica bebé
por agora…depois logo se vê”.
- É que já tomei banho e podia ter-te
acordado.
- Acredita que se o tivesses feito, eu
tinha ido ter contigo.
- Isso é bom saber… - Marco olhou para Milicent e os dois beijaram-se. Um
beijo calmo e curto, aqueles “só porque sim” – E…acho que outra coisa que te
vou contar é ainda melhor de saber… - Milicent ficou sem saber o que
esperar, mas pelo sorriso que Marco tinha nos lábios só poderia ser algo bom.
Marco sentou-se ao lado de Milicent, agarrando-lhe na mão – Ontem adormeceste…como
seria de esperar.
- Desculpa…e tu ias explicar-me como é
que sabias que os beijos no pescoço me fazem descontrair.
- Eu expliquei! Tu é que não ouviste.
- E não vais contar à tua Mili outra
vez?
- Não…vou contar-te é o que aconteceu
depois!
Memória Marco – ON
Esta vida tem
de acabar. Se eu quero estar com a Milicent, só tenho é de explicar tudo à
Carolin. Não é justo para ninguém as coisas ficarem assim…vão chamar-me
impulsivo, traidor, mentiroso, tudo e mais alguma coisa, mas eu tenho a certeza
que é isto que quero fazer.
Chamada
iniciada…é só a Carolin atender e o resto virá com a conversa.
“-
Marco! Meu amor, como estás?”
- Olá Carolin, está tudo bem…e como é
que estás tu? – Era perceptível
a diferença nas vozes. Ela estava animada e eu a falar mais baixo por causa da
Mili.
“-
Está tudo bem…estão a tratar-me bem por aqui e dizem que até posso ter sorte e
o trabalho comunitário acabar mais cedo”
- Isso é bom!
“-
Estás estranho Marco…”
- Conheces-me…
“-
Já devias saber que sim.”
- Bem…isto não há uma maneira fácil de se
dizer. No dia da minha despedida de solteiro bom, eu conheci uma rapariga e…nós
envolvemo-nos na noite de véspera do nosso casamentos.
“-
Tu…e ela…?”
- Sim…mas não foi só nesse dia. Têm
sido alguns dias e…eu agora quero estar com ela.
“-
Marco…tu estás a dizer que…tens outra?”
- Sim. É isso que eu estou a querer
dizer. Só que…eu não quero que ela seja a outra. Tu sabes que eu sempre fui
sincero e que tenho cabeça e, Carolin…eu apaixonei-me por ela. Eu sei que tu
vais dizer montes de coisas, que vais ficar triste, decepcionada, magoada e
tudo mais…mas eu quero ficar com ela.
“-
E…porque é que casaste comigo?”
- Pensei que fosse uma coisa de uma
noite…
“-
Eu nunca esperei isto de ti…depois dos anos que passámos juntos eu espera
respeito! E tu nem isso me dás! És nojento Marco! Fica lá com a ranhosa que
arranjas-te, mas isto não fica assim. O divórcio vai avançar, mas que fique bem
claro…que és uma merda de homem!” – Eu estava à espera…estava à espera que isto fosse
assim…mas é a minha felicidade e a da Mili que estão em causa. É o meu futuro
com ela…o futuro que eu não quero abdicar.
Memoria Marco – OFF
- Marco…
- Não me interessa se gostas ou não, se
querias que acontecesse ou não. Eu fiz porque tinha de ser feito. As coisas não
podiam continuar assim…eu quero estar contigo e não com ela. E ponto.
- Eu vou estar sempre do teu lado…venha
o que vier. És o meu homem…e só meu! Sejamos egoístas, cobardes ou impulsivos…agora
somos nós – os dois estavam em harmonia…isso
percebia-se. Cada um queria que apenas fossem os dois e agora são.
É claro que
existe todo o mundo lá fora…mas eles estão juntos como um só.
- Não me apetece nada, mas mesmo nada
sair daqui… - Milicent preparava-se para deixar
Marco, para sair daquele quarto de hotel e ir ter com os seus pais. Mas não
tinha essa vontade.
- Logo à tarde estamos juntos outra
vez, Mili.
- Mas vais estar a jogar…e eu com o
Mario a chatear.
- Ele não chateia muito. Metes os fones
e isso resolve-se.
- É?
- Sim…e vocês até se dão bem…
- É…o rapaz até que diz umas coisas
acertadas – Milicent sentou-se no colo de
Marco, beijando-o de seguida. Precisava daquele contacto, daquele amor. Pegava
no telemóvel sem que Marco se apercebesse…para mais uma foto deles. Se bem que,
desta vez, havia mais pormenores mesmo deles.
- Tu e as fotografias…
- Não gostas?
- Gosto…e as nossas até que são bem
bonitas.
- Então…eu prometo que é só para os
meus amigos. Ninguém saberá a não ser eles e os meus familiares que tenho…alguém.
- E um dia vais apresentar-me a eles?
- Pessoalmente?
- Sim…
- Já conheces os meus avós…
- Sim, mas os teus pais não.
- Vamos com calminha que há um divórcio
ainda pelo meio.
- Tens razão, tens razão sim senhora.
- Vou despachar-me antes que a minha
mãe me obrigue a ficar em casa.
- E não queremos isso…
- Pois não! – Os dois voltaram a trocar um beijo, desta vez mais
demorado.
Milicent saiu do colo de Marco,
carregando a fotografia no seu Facebook:
Agora és só meu e eu nunca te vou deixar. Cada dia és mais importante…apaixono-me mais em cada sorriso teu. |
Milicent
esteve perto de não sair de casa…Renae teve uma conversa com a filha sobre tudo
o que se andava a passar. Estava preocupada com a situação amorosa (se é assim
que se pode dizer) que Milicent andava a viver.
A jovem
encarou a mãe para que ela percebesse que Milicent era responsável, que ela
sabia o que estava a fazer e que, acima de tudo, estava feliz. Renae acabou por
deixar a filha ir…não queria que aquela felicidade que via em Milicent acabasse
por sua causa.
Milicent arranjou-se e, antes
de sair de casa, publicou uma fotografia para Marlene no Instagram:
Vês ali o anel que me deste? É só hoje o ele me chatear e leva com ele. Tenho saudades tuas, minha doida. Beijos. A tua Mi. |
O “ele”
era Mario e Milicent tinha a certeza que ela ia entender, já que tinham falado
durante algum tempo ao telemóvel e onde Milicent contou tudo à amiga.
- Mario, a serio, controla-te! Ou então
vai para ali jogar! – Milicent e Mario estavam juntos, na
bancada do estádio municipal, há cerca de 20 minutos e Mario só dizia que
queria ir jogar. E, desde que o jogo tinha começado (à 5 minutos), que só
chamava por Marco.
- O meu Ken preferido está a jogar,
queres o que?
- Que te controles! E…Ken?
- Diz lá que não são parecidos!?
- Não têm nada a ver…o Ken é moreno, o
Marco é loiro. O Ken namora com a Barbie e o Marco tem uma Nancy! – Mario
gargalhou bem alto, fazendo com que Milicent o fizesse também.
O
rapaz ia a falar para Milicent, quando se focou no jogo: Marco ia isolado com a
bola nos pés e só tinha o guarda-redes pela frente.
- Vai ser golo! Vai ser golo! – Ainda
a bola não tinha entrado e Mario já estava de pé. Alguns espectadores também e
Milicent acabou por fazer o mesmo…e era golo! – EU DISSE! Foi golo! – Mario ia a virar-se para celebrar com
Milicent, mas acabou por ficar especado a olhar para Marco – A mão esquerda foi ao rabo…a mão direita no cabelo…aí tens a tua celebração,
cunhada – Milicent ficara baralhada com tudo…Mario chamou-lhe cunhada e
depois era o festejo que se tinha de processar…mão esquerda no rabo? “Costumas meter a tua mão esquerda no rabo
dele…” até fazia sentido. Mas e a outra?
- Mario…sabes o porque da direita na
cabeça?
- Só tu lhe podes mexer na cabeça sem
pedir.
- Obrigada… - Milicent
sentiu o seu coração ficar do tamanho de uma formiga…aqui mexia com ela…percebia-se
que Marco…sabia como o fazer.
- E o porquê da esquerda? Essa eu não
sei…
- Olha…não te digo!
- Ei diz lá, cunhada! – os
dois sentaram-se.
- Não me chames isso porque cunhada é a
outra.
- Ainda…
- Pois.
- Vá diz lá!
- São várias as vezes que a minha mão
esquerda fica naquele rabo!
- Badalhocos!
- Tu é que quiseste saber…não te
queixes, então.
Os dois passaram o resto do jogo a falarem, a
conhecerem-se um pouco melhor e a contarem os golos de Milicent. Naquela tarde
tinham sido 4.
Hoje foram quatro…amanhã logo saberemos o total e, acho que depois disto, sou eu a surpreender-te. És o melhor homem para mim. |
Os
dois estavam já no carro de Marco quando Milicent publicou aquela imagem. Ao
olhar em frente, depara-se com alguém que não esperava, de todo, ver ali.
- Que se passa? – Marco
apercebeu-se que Milicent estava petrificada a olhar para a tal pessoa – Quem é?
Olá :)
ResponderEliminarAmei este capitulo que foi sério e ao mesmo tempo cómico...se é que posso chamar assim :P...fartri-me de rir com o festejo da mão direita e da mão esquerda...ahahahahaahah...que eu morro a rir :P
Até que enfim que o Marco deu com os pés á outra...aleluia :P
Não sei quem terá aparecido...mas suspeita-me a ex-namorado da Milicent :/...
Boa noite <3
ResponderEliminarVou começar por onde? Sinceramente nem sei. Isto é tudo muito lindo sempre.
Ah já sei começo por dizer : « depois disto, sou eu a surpreender-te » - EU SEI O QUE É !
Isto é mesmo bonito não é? Eu sinceramente não entendo porque têm que haver Carolin por aí, sinceramente não sei.
Acho que fiquei mesmo entusiasmada com aquela cena fixolas : quando ele acaba com ela, é tão uau! Apetece-me rir e chorar ao mesmo tempo :o
Gosto deles, são muito diferentes e bonitos, e criaram uma relação bem bonita , eu acho!
Agora que ele acabou lá com a sua mulher , já podem construir a sua vida a dois, longe dela. mas acho que ela ainda vai dar problemas sinceramente.
Capitulo muito bonito, maravilhoso como sempre.
E eu desejava o próximo se não fosse pedir muito, antes do dia 31 (?) de Maio se fosse possível ainda.
beijitos, * Rita
Olá
ResponderEliminarAmei **__**
Beijinhos
Catarina
Quem é???
ResponderEliminarNão podes acabar assim !! :O
Palpites... Acho que é um ex namorado dela, acertei ?
Eu quero muito ler o próximo capitulo, porque adoro estes dois, agora só faltava o Mário e a Marlene ficarem juntos, sois casais de malucos, era lindo!!
Besos
Olá!!
ResponderEliminarAmeiiiiiiii! *____* Que casal tao lndo!
Adorei aqueles tres juntos! O Mario diz umas coisas acertadas!
E depois foi tao nas tao lindo a explicacão do Marco dos beijos no pescoço e iso...opa ele jâ a conhece bem!
Depois ele acabou mesmo com a outra?? É mesmo verdade? Ela aceitou o divorcio assim? É bom!! Espero que seja mesmo e ela não seja daquelas malucas que faz coisas parvas por causa de eee querer o divorcio! E agora são só eles!
Depois a cena do jogo o que eu me ri! A mão na cabeça e a outra no rabo é mesmo deles!
Agora quero muito saber é quem é que a Mili viu! Tou curiosa! Isso e como vão ser os proximos dias! Sim porque a cena deles pode ser de dias mas é como se fosse de anos de tão bem que já se conhecem!
Proximmmooo!
Beijinhos,
Sofia